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quarta-feira, 10 de abril de 2013

"Francisco do fim do mundo"

Alguns flashes iluminam a figura do pastor que chegou rápido até o centro dos nossos corações


Roma,


Foi lançado na Itália, em 2 de Abril, um interessante livreto chamado "Francisco do fim do mundo". Além de um breve perfil biográfico, ele traz pinceladas dos primeiros discursos do novo "bispo de Roma", como ele gosta de se definir.

São pequenos flashes, escritos pelo cardeal Crescenzio Sepe, em parceria com alguns professores da Faculdade de Teologia de Nápoles e outros representantes do mundo eclesial, incluindo um repórter da Rádio Padre Pio. Os textos são suficientes para iluminar a figura do homem e pastor que "chegou rapidamente até o centro dos nossos corações", graças à sua bondade e simpatia.


Entre os conteúdos, o rosto da Igreja, povo de Deus; o agir do Espírito Santo, criador de unidade; a alegria e o amor aos pobres que inspiraram Francisco de Assis; a tarefa de todo cristão de proclamar o evangelho confessando Jesus Cristo crucificado e ressuscitado.


O título original do livro está em dialecto napolitano: a expressão a fine d’ ‘o munno, conforme explicado na introdução, não lembra apenas que o papa vem de um país geograficamente distante do Vaticano, mas é uma exclamação napolitana usada quando se quer expressar algo único, sem igual, superlativo, exactamente como o carisma de Francisco.


A tarefa do novo sucessor de Pedro é difícil. A Igreja enfrenta um dos momentos mais difíceis da sua história, obrigada a lidar com diferentes desafios da modernidade, com a corrupção, com o carreirismo.


A eleição, o nome, a simplicidade de Francisco, o chamado à oração e à essencialidade da mensagem cristã, à misericórdia e à busca de Deus no meio das pessoas humildes, parecem ligados com firmeza ao sonho do Pobrezinho de Assis. 


Pode ser apenas uma sugestão? Talvez. Ainda assim, faz bem pensar que o papa Francisco, com a sua simplicidade, pode renovar a Igreja de Cristo, que, sem a acção do Espírito Santo, ou seja, desprovida da sua natureza espiritual, se reduziria a uma simples ONG.


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