D. Angelo Sodano transmitiu ao Papa o apoio «de todos os seus colaboradores» e destacou trabalho feito durante oito anos de pontificado
Cidade do Vaticano, 11 Fev 2013 (Ecclesia) – O decano do Colégio
Cardinalício da Igreja Católica, cardeal Angelo Sodano, comparou a
resignação de Bento XVI, hoje anunciada no Vaticano, a um “trovão em céu
sereno”.
Em declarações publicadas pela Rádio Vaticano, o prelado italiano adianta que os cardeais ficaram “incrédulos” com a decisão de Bento XVI, revelada esta manhã, no final de um consistório público para a promulgação de três novos santos da Igreja Católica.
D. Angelo Sodano transmitiu ao Papa uma palavra de solidariedade e apoio, “em nome de todos os seus colaboradores” e destacou o trabalho feito ao longo dos “luminosos oito anos do seu pontificado”.
A partir das 20h00 (menos uma em Lisboa) do dia 28 de Fevereiro, a Igreja vai ficar em estado de "Sé Vacante", sendo convocado um conclave para a eleição de um novo Papa.
Segundo o decano do colégio cardinalício, antes dessa data os colaboradores mais directos de Bento XVI terão com certeza ocasião de “expressar-lhe melhor os seus sentimentos”.
“Tal como as estrelas do céu continuarão seguramente a brilhar, assim brilhará sempre entre nós a estrela do seu pontificado”, sublinha o cardeal italiano, antigo secretário de Estado do Vaticano.
Joseph Ratzinger, que foi eleito em Abril de 2005 para suceder a João Paulo II, vai completar 86 anos de idade dentro de 2 meses.
O Código de Direito Canónico, prevê a possibilidade jurídica de renúncia por parte do Papa e esta renúncia não precisa de ser aceite por ninguém para ter validade, como indica o cânone 332.
O que se exige é que o Papa renuncie livremente e que manifeste a sua decisão de modo claro e público, como aconteceu esta manhã no Vaticano.
O último caso de renúncia, situação pouco comum na história da Igreja, tinha sido o do Papa Gregório XII, em 1415.
RV/JCP/OC
Em declarações publicadas pela Rádio Vaticano, o prelado italiano adianta que os cardeais ficaram “incrédulos” com a decisão de Bento XVI, revelada esta manhã, no final de um consistório público para a promulgação de três novos santos da Igreja Católica.
D. Angelo Sodano transmitiu ao Papa uma palavra de solidariedade e apoio, “em nome de todos os seus colaboradores” e destacou o trabalho feito ao longo dos “luminosos oito anos do seu pontificado”.
A partir das 20h00 (menos uma em Lisboa) do dia 28 de Fevereiro, a Igreja vai ficar em estado de "Sé Vacante", sendo convocado um conclave para a eleição de um novo Papa.
Segundo o decano do colégio cardinalício, antes dessa data os colaboradores mais directos de Bento XVI terão com certeza ocasião de “expressar-lhe melhor os seus sentimentos”.
“Tal como as estrelas do céu continuarão seguramente a brilhar, assim brilhará sempre entre nós a estrela do seu pontificado”, sublinha o cardeal italiano, antigo secretário de Estado do Vaticano.
Joseph Ratzinger, que foi eleito em Abril de 2005 para suceder a João Paulo II, vai completar 86 anos de idade dentro de 2 meses.
O Código de Direito Canónico, prevê a possibilidade jurídica de renúncia por parte do Papa e esta renúncia não precisa de ser aceite por ninguém para ter validade, como indica o cânone 332.
O que se exige é que o Papa renuncie livremente e que manifeste a sua decisão de modo claro e público, como aconteceu esta manhã no Vaticano.
O último caso de renúncia, situação pouco comum na história da Igreja, tinha sido o do Papa Gregório XII, em 1415.
RV/JCP/OC
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