Quatro ordens femininas de clausura já se alternaram no convento
Roma,
Ao voltar de Castel Gandolfo, dentro de dois meses, Bento XVI se retirará ao mosteiro Mater Ecclesiae,
um lugar de oração e contemplação dentro dos muros do Vaticano. É uma
estrutura de quatro andares construída na primeira metade do século XX,
que João Paulo II, em 1992, quis transformar em convento para freiras de
clausura dedicadas a rezar pelo pontífice e pela Igreja. Uma capela em
estilo moderno foi acrescentada, na parte alta da colina, em meio ao
verde dos jardins.
As doze pequenas celas, ocupadas sucessivamente por freiras de
diferentes ordens de clausura, estão sendo modificadas para acolher o
futuro bispo emérito de Roma. As comunidades, cada uma com oito freiras
de diversas nacionalidades, se alternaram de cinco em cinco anos na
realização da missão intercessora e contemplativa: clarissas, carmelitas
descalças, beneditinas e visitandinas.
O edifício é contíguo ao muro leonino, construído em 847 pelo papa
Leão IV para defender o Vaticano dos ataques sarracenos. Em 1992, para a
chegada das clarissas, o prédio passou por reestruturações.
Situado a 500 metros da gruta de Lourdes, no alto da colina vaticana,
o local permite que Bento XVI passeie do convento até a gruta, passando
pelo pequeno lago em que o papa gosta de alimentar os peixes enquanto
faz suas orações.
A imprensa foi autorizada esta semana a visitar a parte exterior do
convento, onde os andaimes evidenciam as obras em execução. Antes de ser
transformado em convento, o edifício de 450 metros quadrados tinha sido
sede da gendarmaria e depois da Rádio Vaticano.
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