Em Março de 2012
Assim o afirma o director do L´Osservatore Romano: «Depois de ter examinado perante Deus reiteradamente a própria consciência a causa da avançada idade».
Actualizado 12 Fevereiro 2013
ReL
A decisão de Bento XVI de renunciar ao seu Pontificado se tomou «há muitos meses, depois da viagem ao México e Cuba, e com uma reserva que ninguém pode romper, depois de ter examinado perante Deus reiteradamente a própria consciência por causa da avançada idade», explica o director de L´Osservatore Romano, Giovanni Maria Vian, na edição desta terça-feira.
O Papa realizou essa viagem a Cuba e México entre 23 e 29 de Março de 2012, com o que a decisão anunciada esta segunda-feira teria sido tomada há pouco menos de um ano.
O texto da sua renúncia, lida em latim aos cardeais, ajusta-se ao detalhe aos requisitos que exige o Direito Canónico, e mesmo assim explica as razões de uma decisão que não se verificava desde a renúncia do Papa Celestino V em 1294.
«Perdão por todos os meus defeitos»
O Papa agradeceu de todo o coração «o amor e o trabalho» de todos os que o ajudaram na sua tarefa e, noutro gesto de grandeza, pediu «perdão por todos os meus defeitos».
As suas últimas palavras foram para confiar a Igreja «ao cuidado do seu Sumo Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo» e suplicar «a Maria, sua Sana Mãe, que assista com a sua materna bondade aos Cardeais ao eleger o novo Sumo Pontífice».
A partir de um de Março, concluiu, «queria servir de todo o coração a santa Igreja de Deus com uma vida dedicada à oração».
Um simples cardeal
A partir de 28 de Fevereiro, Bento XVI sairá do Vaticano rumo à sua nova residência e converter-se-á num simples cardeal. Terá toda a liberdade de movimento e de expressão desde a sua residência, mas não fará nenhuma sombra ao seu sucessor. Não haverá dois Papas, um no cargo e outro «emérito», mas sim só um. Nesse sentido, a tranquilidade é absoluta, assinala Juan Vicente Boo, analista do diário Abc.
Um novo Papa para a Semana Santa
Bento XVI manterá a sua agenda pública durante todo o mês de Fevereiro, bastante limitada este mês já que o Papa e os cardeais realizaram exercícios espirituais de 17 a 24 de Fevereiro.
O programa de Bento XVI para Março estava estranhamente vazio até o Domingo de Ramos 24 de Março. Agora entende-se o porquê. As cerimónias da Semana Santa estarão já a cargo do próximo Papa.
Assim o afirma o director do L´Osservatore Romano: «Depois de ter examinado perante Deus reiteradamente a própria consciência a causa da avançada idade».
Actualizado 12 Fevereiro 2013
ReL
A decisão de Bento XVI de renunciar ao seu Pontificado se tomou «há muitos meses, depois da viagem ao México e Cuba, e com uma reserva que ninguém pode romper, depois de ter examinado perante Deus reiteradamente a própria consciência por causa da avançada idade», explica o director de L´Osservatore Romano, Giovanni Maria Vian, na edição desta terça-feira.
O Papa realizou essa viagem a Cuba e México entre 23 e 29 de Março de 2012, com o que a decisão anunciada esta segunda-feira teria sido tomada há pouco menos de um ano.
O texto da sua renúncia, lida em latim aos cardeais, ajusta-se ao detalhe aos requisitos que exige o Direito Canónico, e mesmo assim explica as razões de uma decisão que não se verificava desde a renúncia do Papa Celestino V em 1294.
«Perdão por todos os meus defeitos»
O Papa agradeceu de todo o coração «o amor e o trabalho» de todos os que o ajudaram na sua tarefa e, noutro gesto de grandeza, pediu «perdão por todos os meus defeitos».
As suas últimas palavras foram para confiar a Igreja «ao cuidado do seu Sumo Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo» e suplicar «a Maria, sua Sana Mãe, que assista com a sua materna bondade aos Cardeais ao eleger o novo Sumo Pontífice».
A partir de um de Março, concluiu, «queria servir de todo o coração a santa Igreja de Deus com uma vida dedicada à oração».
Um simples cardeal
A partir de 28 de Fevereiro, Bento XVI sairá do Vaticano rumo à sua nova residência e converter-se-á num simples cardeal. Terá toda a liberdade de movimento e de expressão desde a sua residência, mas não fará nenhuma sombra ao seu sucessor. Não haverá dois Papas, um no cargo e outro «emérito», mas sim só um. Nesse sentido, a tranquilidade é absoluta, assinala Juan Vicente Boo, analista do diário Abc.
Um novo Papa para a Semana Santa
Bento XVI manterá a sua agenda pública durante todo o mês de Fevereiro, bastante limitada este mês já que o Papa e os cardeais realizaram exercícios espirituais de 17 a 24 de Fevereiro.
O programa de Bento XVI para Março estava estranhamente vazio até o Domingo de Ramos 24 de Março. Agora entende-se o porquê. As cerimónias da Semana Santa estarão já a cargo do próximo Papa.
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