Record de pessoas no país
Uma bateria de leis querem impor a ideologia de género, preparar o caminho ao matrimónio gay e tirar às crianças o direito a educar-se com um pai e uma mãe neste país, no qual quase metade da população diz passar semanalmente pela igreja.
Actualizado 19 Fevereiro 2013
P. J. G./ReL
Uma bateria de leis querem impor a ideologia de género, preparar o caminho ao matrimónio gay e tirar às crianças o direito a educar-se com um pai e uma mãe neste país, no qual quase metade da população diz passar semanalmente pela igreja.
Actualizado 19 Fevereiro 2013
P. J. G./ReL
Esta segunda-feira a ilha caribenha de Porto Rico assistiu assombrada à maior multidão que jamais se reuniu num acto reivindicativo em toda a sua história: mais de 100.000 pessoas (algumas fontes, como CaribbeanBusinessPr.com, apontam 200.000) reuniram-se com o lema “Porto Rico levanta-se em defesa da Família, o Matrimónio, a Infância e a Vida” perante o Capitólio deste Estado Livre associado aos EUA.
Organizado pelo movimento "Porto Rico pela Família", conseguiu uma grande aliança entre a Igreja católica, as igrejas protestantes e entidades defensoras da família e pró-vida não religiosas. Numa ilha com 3,6 milhões de habitantes, trazer 100.000 pessoas para a rua é uma grande façanha.
Como costuma suceder em todo o mundo nestes casos, grupos a favor do matrimónio homossexual realizaram uma diminuta contramanifestação a que (como também costuma suceder) foram menos de 100 pessoas.
Ameaças contra o matrimónio e a família
Organizado pelo movimento "Porto Rico pela Família", conseguiu uma grande aliança entre a Igreja católica, as igrejas protestantes e entidades defensoras da família e pró-vida não religiosas. Numa ilha com 3,6 milhões de habitantes, trazer 100.000 pessoas para a rua é uma grande façanha.
Como costuma suceder em todo o mundo nestes casos, grupos a favor do matrimónio homossexual realizaram uma diminuta contramanifestação a que (como também costuma suceder) foram menos de 100 pessoas.
Ameaças contra o matrimónio e a família
“Isto surge em resposta às ameaças que se apareceram sobre o matrimónio e a família. É um acto para defender os nossos direitos e proteger as crianças”, disse o doutor César Vázquez Muñiz, presidente da Pastoral Unida a Favor da Família e um dos organizadores do evento.
O bispo da diocese católica de Arecibo, Daniel Fernández Torres, outro dos oradores e porta-vozes da mesma, comparou o desmantelamento da família natural com uma edificação desleixada e perigosa: quando se constrói sem seguir as regras pertinentes a obra está destinada à ruína e à demolição.
“O matrimónio entre um homem e uma mulher não nasce com uma ou outra igreja, nem com uma ou outra cultura, mas sim é parte da natureza do ser humano, da natureza sexuada da espécie humana”, susteve.
Alberto Rodríguez, presidente da Fraternidade Pentecostal (FRAPE) manifestou, na mesma linha, que “o corpo humano reflecte o chamado à entrega mútua do homem e da mulher, de modo que a comunhão de amor entre os esposos de que nascem as novas vidas seja um reflexo do amor divino”.
Prejudicar a família, discriminar os cristãos
Na página web www.prporlafamilia.com o movimento assinala as leis que os preocupam, que por um lado debilitam o matrimónio e desprotegem as crianças, e por outro permitirão o acosso e a discriminação aos cristãos que não queiram ceder, ensinar ou louvar essas leis.
Essas normas incluem uma medida do Senado que procura emendar o Código Civil para aprovar as uniões de facto entre pares do mesmo sexo (ante sala para o matrimónio homossexual)... E um movimento curioso: incluir os pares do mesmo sexo nos delitos de adultério (algo do que, curiosamente, estão isentos os matrimónios homossexuais na nova lei britânica, como denunciavam deputados progressistas contrários ao matrimónio homossexual).
O protesto multitudinário denunciou também possíveis mudanças na Lei de Adopção pela que seriam entregues em adopção crianças a pares do mesmo sexo. E recordaram que se pretende que o Departamento de Educação adopte no currículo escolar todos os postulados da ideologia de género.
Contra as "redefinições"
Num resume na web, os manifestantes expressam assim os perigos que denunciam:
- Atentado legislativo contra a nossa liberdade de consciência, liberdade de expressão e liberdade religiosa.
- Redefinição da sexualidade: a ser aprovada esta nova definição, ver-se-á reflectida na educação dos nossos filhos.
- Redefinição do que constitui uma família, afirmando modelos de convivência que são prejudiciais para a sociedade e que debilitam o matrimónio.
- Redefinição do matrimónio para mudar o estado de direito actual.
- Leis de “não discriminar” por orientação sexual que colocaram as bases para que seja legal discriminarem contra a igreja e os cristãos.
- Pretender que condutas sexuais pecaminosas sejam protegidas como se protegem as categorias de sexo, raça, religião, nacionalidade, etc.
- Marginação dos cristãos e dos seus valores do processo político e da elaboração de leis que nos governem.
Uma ilha que vai à igreja
Cerca de 70% dos habitantes de Porto Rico são católicos, organizados em 7 dioceses, e o resto são, na sua amplia maioria, protestantes pentecostais. Algumas estatísticas recolhem que 52% da população assegura ir à igreja ao menos uma vez por semana, o que o converteria num dos seis países mais praticantes do mundo (atrás da Polónia, África do Sul, Filipinas, Irlanda - antes da crises dos abusos - e Nigéria).
O bispo da diocese católica de Arecibo, Daniel Fernández Torres, outro dos oradores e porta-vozes da mesma, comparou o desmantelamento da família natural com uma edificação desleixada e perigosa: quando se constrói sem seguir as regras pertinentes a obra está destinada à ruína e à demolição.
“O matrimónio entre um homem e uma mulher não nasce com uma ou outra igreja, nem com uma ou outra cultura, mas sim é parte da natureza do ser humano, da natureza sexuada da espécie humana”, susteve.
Alberto Rodríguez, presidente da Fraternidade Pentecostal (FRAPE) manifestou, na mesma linha, que “o corpo humano reflecte o chamado à entrega mútua do homem e da mulher, de modo que a comunhão de amor entre os esposos de que nascem as novas vidas seja um reflexo do amor divino”.
Prejudicar a família, discriminar os cristãos
Na página web www.prporlafamilia.com o movimento assinala as leis que os preocupam, que por um lado debilitam o matrimónio e desprotegem as crianças, e por outro permitirão o acosso e a discriminação aos cristãos que não queiram ceder, ensinar ou louvar essas leis.
Essas normas incluem uma medida do Senado que procura emendar o Código Civil para aprovar as uniões de facto entre pares do mesmo sexo (ante sala para o matrimónio homossexual)... E um movimento curioso: incluir os pares do mesmo sexo nos delitos de adultério (algo do que, curiosamente, estão isentos os matrimónios homossexuais na nova lei britânica, como denunciavam deputados progressistas contrários ao matrimónio homossexual).
O protesto multitudinário denunciou também possíveis mudanças na Lei de Adopção pela que seriam entregues em adopção crianças a pares do mesmo sexo. E recordaram que se pretende que o Departamento de Educação adopte no currículo escolar todos os postulados da ideologia de género.
Contra as "redefinições"
Num resume na web, os manifestantes expressam assim os perigos que denunciam:
- Atentado legislativo contra a nossa liberdade de consciência, liberdade de expressão e liberdade religiosa.
- Redefinição da sexualidade: a ser aprovada esta nova definição, ver-se-á reflectida na educação dos nossos filhos.
- Redefinição do que constitui uma família, afirmando modelos de convivência que são prejudiciais para a sociedade e que debilitam o matrimónio.
- Redefinição do matrimónio para mudar o estado de direito actual.
- Leis de “não discriminar” por orientação sexual que colocaram as bases para que seja legal discriminarem contra a igreja e os cristãos.
- Pretender que condutas sexuais pecaminosas sejam protegidas como se protegem as categorias de sexo, raça, religião, nacionalidade, etc.
- Marginação dos cristãos e dos seus valores do processo político e da elaboração de leis que nos governem.
Uma ilha que vai à igreja
Cerca de 70% dos habitantes de Porto Rico são católicos, organizados em 7 dioceses, e o resto são, na sua amplia maioria, protestantes pentecostais. Algumas estatísticas recolhem que 52% da população assegura ir à igreja ao menos uma vez por semana, o que o converteria num dos seis países mais praticantes do mundo (atrás da Polónia, África do Sul, Filipinas, Irlanda - antes da crises dos abusos - e Nigéria).
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