Segundo um estudo nas vésperas da Superbowl
Actualizado 6 Fevereiro 2013
J. Ginés / ReL
Aos norte-americanos parece-lhes muito bem que os desportistas famosos falem de religião nos foros públicos. 61% dos estadunidenses apoia que os desportistas façam pública a sua fé e falem dela com normalidade.
Contra, não chega nem aos 10% o número de cidadãos que considera que os desportistas não deveriam fazer pública a sua visão religiosa aproveitando a fama, segundo um recente estudo da casa Barna.
Se aos entrevistados se lhes pergunta por desportistas concretos que conhecem, são ainda mais os que apoiam que dêem testemunho público da sua fé cristã.
Estes são os mais conhecidos, segundo o estudo:
1. Tim Tebow, famosíssimo jogador de futebol americano; conhecem-no 83% dos entrevistados, 73% deles acham bem o seu testemunho de fé
Tim Tebow, o mais famoso atleta cristão dos EUA
Tebow é ainda muito jovem e nem sempre equilibrado nas suas declarações públicas. Tem uma fundação que mantém nas Filipinas um hospital ortopédico infantil e um orfanato. Cristão evangélico, a sua fundação declara procurar o exposto em Filipenses 4, 8-9: "o verdadeiro, o nobre, o justo, puro, desejável, virtuoso, digno de louvor".
2. Kurt Warner, jogador profissional de futebol americano, já retirado; conhecem-no 59%; 80% acham bem o seu testemunho de fé
Warner, ganhador da Superbowl no seu momento, foi dos primeiros a declarar a sua fé abertamente em actos públicos e desportivos, marcando o caminho aos demais. Casou-se com uma jovem que já tinha dois filhos pequenos, um deles cego e descapacitado por causa de um acidente. Tiveram outros 5 filhos. São cristãos evangélicos e se dedicaram ao apoio aos meninos descapacitados. Warner também apareceu em anúncios de TV em defesa da vida e contra as investigações que matam seres humanos em fase embrionária.
3. Jeremy Lin, jogador profissional de basquetebol; 40% o conhece, 76% apoia o seu testemunho de fé.
De família chino-americana é ainda muito jovem mas já se diz que gera "Inspiração". Frequenta na Califórnia a Igreja China em Cristo (uma igreja evangélica), mas como viaja muito costuma levar CD’s com sermões para escutar no hotel tranquilamente. Costuma colaborar economicamente em projectos com famílias desfavorecidas dos EUA.
4. Bubba Watson, jogador profissional de golfe; 40% o conhece, 77% apoia o seu testemunho de fé.
Este campeão canhoto do golfe está especialmente consciencializado com a vulnerabilidade dos meninos maltratados e os processos de adopção (tem um menino adoptado). Frequentemente agradece em público a Deus e a Jesus Cristo as suas vitórias desportivas.
5. Albert Pujols, jogador de basebol profissional; 36% o conhece; 81% aprova o seu testemunho
Tem pouco a ver com os Pujol da política catalã, excepto talvez um antepassado muito longínquo.
Nasceu na República Dominicana com o nome José Alberto Pujol Alcántara, chegou aos EUA com 16 anos e converteu-se no batedor mais temido da liga de basebol. A filha da sua esposa, com síndrome de Down, consciencializou este matrimónio baptista na defesa da vida, dos meninos vulneráveis e especialmente dos enfermos de Down, também adultos. Além disso apoia projecto contra a pobreza na República Dominicana.
A web da sua fundação insiste no carácter bíblico e cristão do seu testemunho. "Deus deu-me a capacidade de ter êxito no jogo de basebol. Mas o basebol não é o fim, o basebol é o meio pelo qual a minha esposa, Dee Dee, e eu glorificamos a Deus. O basebol é simplesmente a minha plataforma para louvar a Jesus Cristo, meu Senhor e Salvador".
6. Robert Griffin III, jogador profissional de futebol americano, 34% o conhece; 78% aprova o seu testemunho de fé.
Com apenas 23 anos não teve tempo de criar fundações nem ministérios, mas se deu a evangelizar nos meios de comunicação. Evangélico, faz o sinal da cruz depois de grandes jogadas. Diz que "a minha relação com Deus é a minha maior influência; louvo-o e lhe dou graças por tudo. Vivo para Ele cada dia, com o propósito, e quando me dá a oportunidade de fazer algo por Ele ou falar em seu nome, faço-o".
7. Clayton Kershaw, jogador profissional de basebol; 25% o conhece; 78% aprova que dê um testemunho de fé.
É cristão metodista. Está envolvido na construção e dotação de um orfanato em Lusaka (Zâmbia, África) para órfãos da sida. Os fans e membros da imprensa do basebol concederam-lhe recentemente o prémio "Roberto Clemente", que se entrega ao personagem do mundo do basebol americano mais solidário. Não é dos que fazem declarações mais chamativas mas tampouco se esconde: "Deus disse-me: ´te darei o basebol e essa será a tua plataforma´", declarou há pouco.
Os mais entusiastas
Se bem que 61% dos norte-americanos aprovem que este tipo de desportistas expresse a sua fé, há alguns grupos de população onde a aprovação é mais alta. Assim, parece-lhes correcto a 88% dos evangélicos, a 79% dos negros, a 66% dos pais de filhos menores de idade, e a 65% das mulheres.
E 64% considera que os desportistas profissionais - tanto os exemplares como os que dão mau exemplo - influem mais na sociedade que os pastores e líderes religiosos.
Actualizado 6 Fevereiro 2013
J. Ginés / ReL
Aos norte-americanos parece-lhes muito bem que os desportistas famosos falem de religião nos foros públicos. 61% dos estadunidenses apoia que os desportistas façam pública a sua fé e falem dela com normalidade.
Contra, não chega nem aos 10% o número de cidadãos que considera que os desportistas não deveriam fazer pública a sua visão religiosa aproveitando a fama, segundo um recente estudo da casa Barna.
Se aos entrevistados se lhes pergunta por desportistas concretos que conhecem, são ainda mais os que apoiam que dêem testemunho público da sua fé cristã.
Estes são os mais conhecidos, segundo o estudo:
1. Tim Tebow, famosíssimo jogador de futebol americano; conhecem-no 83% dos entrevistados, 73% deles acham bem o seu testemunho de fé
Tim Tebow, o mais famoso atleta cristão dos EUA
Tebow é ainda muito jovem e nem sempre equilibrado nas suas declarações públicas. Tem uma fundação que mantém nas Filipinas um hospital ortopédico infantil e um orfanato. Cristão evangélico, a sua fundação declara procurar o exposto em Filipenses 4, 8-9: "o verdadeiro, o nobre, o justo, puro, desejável, virtuoso, digno de louvor".
2. Kurt Warner, jogador profissional de futebol americano, já retirado; conhecem-no 59%; 80% acham bem o seu testemunho de fé
Warner, ganhador da Superbowl no seu momento, foi dos primeiros a declarar a sua fé abertamente em actos públicos e desportivos, marcando o caminho aos demais. Casou-se com uma jovem que já tinha dois filhos pequenos, um deles cego e descapacitado por causa de um acidente. Tiveram outros 5 filhos. São cristãos evangélicos e se dedicaram ao apoio aos meninos descapacitados. Warner também apareceu em anúncios de TV em defesa da vida e contra as investigações que matam seres humanos em fase embrionária.
3. Jeremy Lin, jogador profissional de basquetebol; 40% o conhece, 76% apoia o seu testemunho de fé.
De família chino-americana é ainda muito jovem mas já se diz que gera "Inspiração". Frequenta na Califórnia a Igreja China em Cristo (uma igreja evangélica), mas como viaja muito costuma levar CD’s com sermões para escutar no hotel tranquilamente. Costuma colaborar economicamente em projectos com famílias desfavorecidas dos EUA.
4. Bubba Watson, jogador profissional de golfe; 40% o conhece, 77% apoia o seu testemunho de fé.
Este campeão canhoto do golfe está especialmente consciencializado com a vulnerabilidade dos meninos maltratados e os processos de adopção (tem um menino adoptado). Frequentemente agradece em público a Deus e a Jesus Cristo as suas vitórias desportivas.
5. Albert Pujols, jogador de basebol profissional; 36% o conhece; 81% aprova o seu testemunho
Tem pouco a ver com os Pujol da política catalã, excepto talvez um antepassado muito longínquo.
Nasceu na República Dominicana com o nome José Alberto Pujol Alcántara, chegou aos EUA com 16 anos e converteu-se no batedor mais temido da liga de basebol. A filha da sua esposa, com síndrome de Down, consciencializou este matrimónio baptista na defesa da vida, dos meninos vulneráveis e especialmente dos enfermos de Down, também adultos. Além disso apoia projecto contra a pobreza na República Dominicana.
A web da sua fundação insiste no carácter bíblico e cristão do seu testemunho. "Deus deu-me a capacidade de ter êxito no jogo de basebol. Mas o basebol não é o fim, o basebol é o meio pelo qual a minha esposa, Dee Dee, e eu glorificamos a Deus. O basebol é simplesmente a minha plataforma para louvar a Jesus Cristo, meu Senhor e Salvador".
6. Robert Griffin III, jogador profissional de futebol americano, 34% o conhece; 78% aprova o seu testemunho de fé.
Com apenas 23 anos não teve tempo de criar fundações nem ministérios, mas se deu a evangelizar nos meios de comunicação. Evangélico, faz o sinal da cruz depois de grandes jogadas. Diz que "a minha relação com Deus é a minha maior influência; louvo-o e lhe dou graças por tudo. Vivo para Ele cada dia, com o propósito, e quando me dá a oportunidade de fazer algo por Ele ou falar em seu nome, faço-o".
7. Clayton Kershaw, jogador profissional de basebol; 25% o conhece; 78% aprova que dê um testemunho de fé.
É cristão metodista. Está envolvido na construção e dotação de um orfanato em Lusaka (Zâmbia, África) para órfãos da sida. Os fans e membros da imprensa do basebol concederam-lhe recentemente o prémio "Roberto Clemente", que se entrega ao personagem do mundo do basebol americano mais solidário. Não é dos que fazem declarações mais chamativas mas tampouco se esconde: "Deus disse-me: ´te darei o basebol e essa será a tua plataforma´", declarou há pouco.
Os mais entusiastas
Se bem que 61% dos norte-americanos aprovem que este tipo de desportistas expresse a sua fé, há alguns grupos de população onde a aprovação é mais alta. Assim, parece-lhes correcto a 88% dos evangélicos, a 79% dos negros, a 66% dos pais de filhos menores de idade, e a 65% das mulheres.
E 64% considera que os desportistas profissionais - tanto os exemplares como os que dão mau exemplo - influem mais na sociedade que os pastores e líderes religiosos.
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