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terça-feira, 30 de julho de 2013

«Eu sou de lá», interpretada por Fafá de Belém: a canção que deslumbrou Copacabana

Actualizado 27 de Julho de 2013

ReL

Eu sou de lá (Fafá de Belém - Letra abaixo do vídeo)
(Interpretada na sexta-feira 26 de Julho na Praia de Copacabana perante o Papa Francisco, na cerimónia de acolhimento aos jovens da JMJ do Rio de Janeiro)


Eu sou de lá.
Onde o Brasil verdeja a alma e o rio é mar. 
Eu sou de lá.
Terra morena que eu amo tanto, meu Pará 
Eu sou de lá.
Onde as Marias são Marias pelo céu. 
E as Nazarés são germinadas pela fé.
Que irá gravada em cada filho que nascer. 
Eu sou de lá.
Se me permites já lhe digo quem sou eu. 
Filha de tribos, índia, negra, luz e breu. 
Marajoara, sou cabocla, assim sou eu.  
Eu sou de lá.
Onde o Menino Deus se apressa pra chegar 
Dois meses antes já nasceu fica por lá 
Tomando chuva, se sujando de açaí
Eu sou de lá
Terra onde o Outubro se desdobra sem ter fim 
Onde um só dia vale a vida que eu vivi. 
Domingo Santo que não posso descrever.
Pois há-de ser mistério agora e sempre. 
Nenhuma explicação sabe explicar.
É muito mais que ver um mar de gente 
Nas ruas de Belém a festejar
É fato que a palavra não alcança
Não cabe perguntar o que ele é 
O Círio ao coração do paraense 
É coisa que não sei dizer... 
Deixa pra lá.
Terá que vir
Pra ver com a alma o que o olhar não pode ver 
Terá que ter
Simplicidade pra chorar sem entender 
Quem sabe assim
Verá que a corda entrelaça todos nós. 
Sem diferenças, costurados num só nó. 
Amarra feita pelas mãos da Mãe de Deus 
Estranho, eu sei
Juntar o santo e o pecador num mesmo céu
Puro e profano, dor e riso, livre e réu.
Seja bem-vindo ao Círio de Nazaré. 
Pois há-de ser mistério agora e sempre 
Nenhuma explicação sabe explicar.
É muito mais que ver um mar de gente 
Nas ruas de Belém a festejar
É fato que a palavra não alcança 
Não cabe perguntar o que ele é 
O Círio ao coração do paraense 
É coisa que não sei dizer...
Pois há-de ser mistério agora e sempre. 
Nenhuma explicação sabe explicar.
É muito mais que ver um mar de gente
Nas ruas de Belém a festejar
É fato que a palavra não alcança 
Não cabe perguntar o que ele é 
O Círio ao coração do paraense 
É coisa que não sei dizer... 
Deixa pra lá


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