Um Papa na selva

Bom dia e um santo domingo para si! À hora em que estiver a acordar, provavelmente, Francisco já estará a fazer uma das paragens mais improváveis das suas viagens internacionais, visitando Vanimo, localidade no norte da Papua-Nova Guiné e no interior da selva, com cerca de 10 mil habitantes. Um exemplo concreto da sua preocupação com as “periferias” e todos aqueles que sofrem longe dos holofotes mediáticos. Já este domingo (noutro fuso horário, naturalmente), Francisco presidiu à Missa em Porto Moresby, onde rezou pela paz e pela proteção da natureza, pedindo o fim de atitudes de ódio e de individualismo. Antes, o Papa tinha desafiado as comunidades católicas a ir ao encontro das “periferias” num dos países mais pobres do mundo e deixou uma palavra de esperança a crianças de rua e com deficiência, num encontro marcado pela emoção.> Noutra ilha, mais perto de nós, o bispo de Angra anunciou que, pela primeira vez, será uma mulher a exercer o cargo de ecónoma diocesana. A escolha recaiu sobre Carla Bretão, economista. De Portugal parte hoje a delegação que participa no 53.º Congresso Eucarístico Internacional, em Quito, a capital do Equador. Um grande encontro, com 30 mil participantes, dedicado ao tema da fraternidade. Saúdo ainda todos os que, um pouco por todo o país, vivem dias de festa, associados à celebração da Natividade de Maria. E, em especial, a cidade de Lamego, que celebra Nossa Senhora dos Remédios, sua padroeira. De volta à viagem papal, convido-o a ver esta tarde o Programa 70x7 (17h30, RTP2), em que projetamos a passagem de Francisco por Timor-Leste, um momento histórico para o país e para o mundo lusófono. Despeço-me com votos de boas notícias, sempre, Octávio Carmo

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