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terça-feira, 24 de setembro de 2024

Pacto para o Futuro “reflete preocupações de comunidades religiosas em todo o mundo”

Conselho Mundial de Igrejas reage

 | 23 Set 2024

Delegação do CMI nas Nações Unidas,abril 2024. Foto Rebekka ReadWCC

A delegação do Conselho Mundial de Igrejas nas Nações Unidas, em abril de 2024. Foto © Rebekka Read/CMI

O Pacto para o Futuro reflete muitas preocupações há muito defendidas por comunidades religiosas em todo o mundo”, afirmou o secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Jerry Pillay, saudando a adoção do mesmo pelas Nações Unidas neste domingo, 22 de setembro, e assegurando que as igrejas cristãs que representa estão dispostas a colaborar para que seja implementado o mais rapidamente possível.

“Este acordo histórico incorpora um compromisso coletivo para enfrentar os desafios mais urgentes do nosso tempo — mudança climática, desigualdade, paz e justiça”, pode ler-se na declaração de Pillay, divulgada ainda no domingo. “Ele oferece um caminho para a comunidade global trabalhar em direção a um futuro mais justo e sustentável.”

Reafirmando a dedicação do Conselho Mundial de Igrejas aos valores de justiça, direitos humanos, paz e integridade da criação, o pastor da Igreja Presbiteriana elogiou a visão do pacto de aprofundar o multilateralismo e a cooperação internacional renovada para garantir que ninguém seja deixado para trás e lembrou que “as comunidades religiosas desempenham um papel vital no apoio a estados e povos para concretizar essa visão partilhada”.

O secretário-geral do CMI – que congrega mais de 340 igrejas e denominações cristãs  pediu depois a todos os governos e partes interessadas que vão além das palavras, superem os obstáculos que deixaram tantos compromissos existentes por realizar ou cumpridos de forma inadequada e se comprometam, por fim, a implementar as disposições do pacto com urgência e integridade  .

“O nosso testemunho partilhado deve ser de participação ativa, oração e advocacia, amplificando as vozes dos mais impactados pela crise climática, injustiça económica, violações de direitos humanos e conflitos”, apelou, assegurando que o CMI continua comprometido “em estabelecer parcerias com todas as pessoas de boa vontade para ajudar a construir um futuro que reflita a visão de Deus para o bem-estar  da humanidade e o florescimento de toda a criação”.

E concluiu: Que este momento significativo renove a nossa esperança e fortaleça a nossa determinação de trabalhar juntos por um mundo onde a paz e a justiça prevaleçam.”



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