Bom dia e boa semana! Já lá vamos ao Sínodo... Primeiro, recordemos a visita do Papa Francisco à Bélgica, depois de ter estado no Luxemburgo. Octávio Carmo, vaticanista da Agência ECCLESIA, acompanhou cada momento, que resume neste texto publicado no nosso portal de informação: "O Papa encerrou este domingo a sua 46ª viagem internacional, ao Luxemburgo e Bélgica, marcada pelas sombras da guerra e crise de abusos sexuais. Na Missa a que presidiu no Estádio Rei Balduíno, perante cerca de 35 mil pessoas, Francisco afirmou que na Igreja “não há lugar para o abuso, não há lugar para o encobrimento do abuso”. O Papa assumiu ainda a sua preocupação com a guerra no Líbano, apelando a um cessar-fogo imediato no Médio Oriente. O tema esteve presente desde o início da viagem, esta quinta-feira, no Luxemburgo, onde o Papa alertou para os perigos dos “nacionalismos”, evocando as lições da II Guerra Mundial. Num país com forte presença de migrantes, entre eles uma significativa comunidade portuguesa, Francisco defendeu a “inclusão” de todos na sociedade, ao encerrar a sua passagem pela capital luxemburguesa, na Catedral de Notre Dame. A viagem à Bélgica começou com o tradicional encontro com autoridades políticas e representantes da sociedade civil, no Castelo Real de Laeken, onde o Papa ouviu críticas à forma como a Igreja Católica geriu a crise de abusos sexuais. Francisco pediu perdão e, horas depois, recebeu em privado um grupo de 17 vítimas de abusos, na Nunciatura Apostólica. Num programa com várias surpresas, o Papa assinalou os 600 anos da Universidade Católica de Lovaina, em duas sessões, nas quais foi confrontado sobre as posições da Igreja em temas como o acolhimento das pessoas homossexuais ou o papel das mulheres. Na Basílica do Coração de Jesus em Koekelberg, a quinta maior igreja do mundo, Francisco ouviu uma representante dos centros de acolhimentos para vítimas de abusos, assumindo as “feridas” provocadas por estes casos. Com a comunidade católica, o Papa apontou ao Sínodo, cuja próxima assembleia se inicia na quarta-feira, apelando a um novo dinamismo de evangelização. A Missa deste domingo deixou ainda um desafio ao acolhimento de migrantes e refugiados, na Europa." Agora o Sínodo: José Eduardo Borges de Pinho disse no programa 70x7 quais as suas expectativas para a segunda sessão da Assembleia do Sínodo dos Bispos, que começa em Roma, e a mesma questão foi colocada a Alfreda Ferreira Fonseca e Octávio Carmo, que respondem no programa Ecclesia desta segunda-feira. O que acontece no Vaticano vai estar em destaque nos nossos canais informativos, nos próximos dias, com reportagem realizada a partir de Roma! Votos de ótima semana! Paulo Rocha |
segunda-feira, 30 de setembro de 2024
Sínodo a começar
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