Fala-se
do tema instigando, dando “exemplos cruéis, em filmes, sites, telenovelas, músicas, etc., mas prevenção zero.
«Decorria
o ano de 1978 quando, nas salas de cinema, foi estreado o filme “Halloween” – A
noite das bruxas, dirigido por Jonh Carpenter. O enredo é, por si só,
assustador e violento, todo ele centrado na psique doente de um assassino em
série, na cidade de Haddonfield, no Illinois, EUA.
A cena inicial abre com uma “canção de embalar” que nos introduz numa atmosfera macabra… Uma criança de seis anos, apunhala e mata a irmã mais velha durante a noite das bruxas. A partir de então fica internada num hospital psiquiátrico sob observação. Passados quinze anos, novamente na noite do Halloween, consegue fugir e regressa à sua cidade, onde em pouco tempo mata os três amigos de uma baby-sitter. Esta última, quarta vítima em vista do assassino consegue escapar…»
Jonh Carpenter desenvolveu uma multifacetada carreira de
compositor, argumentista, realizador, produtor e ator.
Teve uma prolífica carreira no cinema, caracterizada por filmes de terror em
que os "maus" são "zombies" sem personalidade e as
personagens principais masculinas são uma espécie de anti-heróis.
Considerou que os Estados Unidos da América é
um país violento porque menosprezou o seu trabalho, ao contrário da Europa, onde foi exaltado e respeitado como autor e realizador
de sucesso.
O filme que
começou por lhe dar notoriedade foi exatamente “Halloween” (O
Regresso do Mal, 1978), a que se seguiram muitos outros, todos eles
explorando e insistindo no terror, no maligno e no satânico.
A Europa
devorou estes filmes, idolatrou este realizador em cuja mente o mal se tornava
em estilo artístico, com músicas muitos apreciadas e cantores de nomeada…
Desde 1978
até hoje quantos filmes, séries, músicas e livros não distorceram a mente das
pessoas, sem que ninguém tenha chamado a atenção para este veneno em forma de
entretenimento ou diversão que mina, corrói, perturba o psíquico e o físico do
ser humano, refletindo-se na malha social.
Mais palavras para quê? São factos lamentáveis, sem dúvida…
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