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sábado, 4 de janeiro de 2020

O substantivo “pessoa” está antes do adjetivo “doente”



Com esta observação Francisco reforça a oposição da Igreja a projetos de legalização da eutanásia. Na mensagem ontem divulgada a propósito do Dia Mundial do Doente (11 de fevereiro), o Papa afirma que “ vida há de ser acolhida, tutelada, respeitada e servida desde o seu início até à morte: exigem-no simultaneamente tanto a razão como a fé em Deus, autor da vida”.  Aos profissionais de saúde, Francisco desafia a uma ação que vise “constantemente a dignidade e a vida da pessoa, sem qualquer cedência a atos de natureza eutanásica, de suicídio assistido ou supressão da vida, nem sequer se for irreversível o estado da doença”. O texto refere que, em certos casos, a objeção de consciência pode ser uma “opção necessária” para os católicos que trabalham neste campo.

Foto: Joana Gonçalves/Reanscença
É considerado o missionário das favelas e esteve ontem no espaço de entrevista semanal conjunta Ecclesia/Renascença. Padre Joaquim Gonçalves veio lembrar que para trabalhar com os pobres “o segredo é estar presente e fazer-se igual ao outro”. “Não posso separar a ação social, a intervenção no meio da problemática humana, política, do meu serviço religioso e do meu trabalho de evangelização” referiu o sacerdote que durante 40 anos, esteve em missão no Brasil, junto das populações mais necessitadas, da Bahia às favelas de São Paulo.

Em Fátima, abre hoje ao público, o «Evangelho da Vida». Trata-se do novo polo cultural e de evangelização disponibilizado pelos Franciscanos Capuchinhos que acolhe a coleção de presépios de Frei Lopes Morgado. Uma vasta coleção que tem como objetivos “transmitir a mensagem do nascimento de Jesus Cristo revelada na Bíblia e a interculturalidade de expressões concretizadas nos presépios, que o seu anúncio motivou em todos os povos do mundo”. O novo espaço é inaugurado hoje pelas 15h00 no Centro Bíblico dos Capuchinhos, em Fátima.
Tenha um grande dia
Henrique Matos

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