Precisamos de coragem para rejeitar
as falsas e depravadas. É necessária paciência e discernimento para
descobrirmos histórias que nos ajudem a não perder o fio, no meio das inúmeras
feridas de hoje; histórias que tragam à luz a verdade daquilo que somos,
mesmo na heroicidade oculta do dia a dia”.
É a partir da mensagem
para o 54.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, assinada pelo Papa
Francisco que estas linhas se orientam hoje.Na missiva «Para que possas contar e fixar na memória’ (Ex 10, 2). A vida faz-se história», especialmente dirigida aos profissionais da comunicação, o Papa alertou para as narrativas “falsas” e “devastadoras” que marcam a comunicação atual, apelando a um maior espaço para “boas histórias”. “Numa época em que se revela cada vez mais sofisticada a falsificação, atingindo níveis exponenciais (o ‘deepfake’), precisamos de sabedoria para patrocinar e criar narrações belas, verdadeiras e boas”, escreve.
O homem será chamado,
de geração em geração, a contar e fixar na memória os episódios mais
significativos desta História de histórias: os episódios capazes de comunicar
o sentido daquilo que aconteceu”.
A apresentação
da mensagem em Portugal, aconteceu a norte, em Bragança, reunindo o
presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações
Sociais, D. João Lavrador, a diretora do Secretariado Nacional das
Comunicações Sociais, Isabel Figueiredo, e o bispo diocesano D. José
Cordeiro, que nesta ocasião convida os jornalistas para um pequeno-almoço,
assinalando o dia do padroeiro, São Francisco de Sales.D. João Lavrador assinalou a responsabilidade acrescida dos profissionais de comunicação no esforço de “estabelecer relação com o outro, no sentido de uma comunicação positiva”, com a “narrativa de histórias boas” e a preservação da memória.
“Recordar é colocar no coração. E a partir do coração, de
cada ser humano, então, como que moldar essa renovação que há de colocar o
futuro numa perspetiva melhor”, referiu.
A mensagem do Papa
Francisco motivou ainda a entrevista conjunta Ecclesia/Renascença, esta
semana ao professor Nelson Ribeiro, diretor da Faculdade de Ciências Humanas
da Universidade Católica Portuguesa.«O jornalismo provavelmente é muito mais importante hoje em dia do que era no passado, não só pela capacidade de dar notícias, mas sobretudo pela capacidade nos ajudar a descobrir o que é que existe, de facto, de notícia no meio de tanta informação que circula, muita dela forjada, manipulada, e que obviamente serve sempre alguns interesses», pode ler-se na entrevista que publicamos. Por estes dias é também notícia a abertura do centro cultural dos jesuítas na capital portuguesa, que poderá conhecer até ao final deste dia, aproveitando as iniciativas de inauguração. Fique também a conhecer a nova imagem da revista centenária Brotéria, que ganha novo impulso com a nova sede e entra no digital. O novo centro cultural vai estar em destaque na edição deste domingo do programa ‘70×7’, às 17h45, na RTP 2, neste domingo. Entretanto, trabalhamos para que a atualidade informativa, com boas histórias, possa estar publicada no portal de informação da Agência Ecclesia. Encontramo-nos lá? Lígia Silveira |
segunda-feira, 27 de janeiro de 2020
«A vida faz-se história»
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