A verdadeira paz só pode ser uma paz desarmada
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A afirmação é do Papa Francisco. E mesmo que se
repita vezes sem fim e em todas as latitudes, dificilmente vai convencer os
lideranças políticas, económicas e sobretudo da indústria do
armamento. Foi dita este domingo, em Hiroxima,
onde Francisco quis estar como “peregrino da paz”.
“Vim como um
peregrino da paz, para chorar em solidariedade com todos os que foram feridos
e mortos naquele dia terrível na história desta terra. Rezo para que o Deus
da vida converta os corações à paz, reconciliação e amor fraterno”.
(Mensagem do Papa
no Livro de Honra - Memorial da Paz de Hiroxima)
Em Nagasáqui,
a mesma insistência no desarmamento e nas consequências catastróficas dos
ataques nucleares e a homenagem às vítimas do bombardeamento atómico, em
agosto de 1945.
Vale a pena acompanhar esta visita do Papa, agora
ao Japão, na Agência
ECCLESIA, e fixar as mensagens que diz com firmeza e insistência. Porque
a construção da paz desarmada é desafio para os líderes das nações, mas não
só! A experiência de que "a verdadeira paz só pode ser uma paz
desarmada" faz-se no quotidiano, no ambiente familiar, no trabalho, nos
encontros esporádicos de cada dia e naqueles que se consolidam dia a após
dia...
De facto, "a verdadeira paz só pode ser
uma paz desarmada"!
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Paulo Rocha |
segunda-feira, 25 de novembro de 2019
Paz desarmada
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