O arcebispo da Beira (Moçambique) lamenta que o Papa Francisco não visite, em Setembro, a zona atingida pelo ciclone Idai, que atingiu o país em Março: “Todos esperávamos que o Papa chegasse pelo menos à Beira. Teria sido um gesto de consolação para as pessoas e uma forma de chamar a atenção para as mudanças climáticas e para esta cidade, que está a tentar reerguer-se”, disse Cláudio Dalla Zuanna à agência Ecclesia, quando faltam dois meses para a viagem do Papa a Moçambique (ficando apenas em Maputo), Madagáscar e Ilhas Maurícias.
As alterações climáticas e o desenvolvimento limitado que os países em vias de desenvolvimento estão votados, consequência dos comportamentos nos países desenvolvidos, tem sido um tema constante no actual pontificado.
“Somos um país muito exposto a mudanças climáticas, aos seus efeitos, devido à posição geográfica. (…) As problemáticas da florestação, do uso da terra, dos recursos do país entram neste contexto de respeito da terra e das mudanças climáticas que parecem estar ligadas à atitude do homem”, diz o arcebispo.
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