Páginas

domingo, 7 de abril de 2019

O Reiki e Mindfulness são práticas que se opõem ao Cristianismo

O Reiki e Mindfulness são práticas orientais que surgem, nestas últimas décadas, com grande protagonismo no mundo ocidental. Contudo, um cristão não deve praticá-las se quer ser consequente com a sua fé.

A palavra Reiki significa “passagem livre da energia vital universal”. Segundo os defensores desta prática, é extremamente importante que o aplicador esteja vibrando amor e paz em seus sentimentos e pensamentos, pois o campo de atuação do Reiki é energético, e todas as vibrações inferiores influenciam no seu equilíbrio. Assim, todo se concentra na sua pessoa e nas tais “energias”

O termo atenção plena (mindfulness, em inglês) designa um estado mental que se caracteriza pela autorregulação de atenção para a experiência presente.

Jesus no evangelho adverte que Ele é a videira e nós os cristãos os ramos e que sem Ele nada podemos fazer. Um cristão é alguém que fala com Deus, porque Deus é um ser pessoal, não uma emergia universal como defendem os preconizadores destas práticas. Um Cristão vive continuamente a questionar-se sobre a vontade de Deus, tendo consciência que em cada momento está a ser olhado pelo seu Pai com uma ternura infinita. Assim, na oração procura-se dialogar com Alguém que nos fala, escuta-Lo, referirmo-nos a Ele. O cristão, como criatura totalmente dependente do criador, na sua oração questiona “Porquê isto?”.” O que faço é do Teu agrado?”. “Mostra-me o que Te desagrada em mim”? Como Te estás a sentir, para que os meus sentimentos sejam os Teus? Esta postura nada a tem a ver com ausência de sentimentos, o aniquilamento do eu, como preconizam os hinduístas ou budistas, muito pelo contrário, o cristão procura que em cada momento da sua vida haja uma identificação plena com Jesus, e assim, encher-se plenamente dEle. 

Um exorcista, Javier Luzón, através de um canal de vídeo (www.lasseispuertas.com), autor de «Las seis puertas del Enemigo», sacerdote desde 1980, professor de Antropologia em Madrid, foi exorcista vários anos na diocese da referida cidade, afirma que as ditas “energias” não são mais que seres espirituais a tomarem conta da nossa personalidade. Mas, refere o mesmo sacerdote, esses seres são pessoas angélicas precipitadas; os demónios. No início há uma primeira sensação de felicidade, mas, segundo afirma esta sacerdote logo surgem os problemas. Ora o que estas práticas fomentam é no mínimo uma autossuficiência. Constroem técnicas que pretendem substituir Deus, ou seja, não é mais do que a repetição do pecado original “Sereis como deuses” afirmou satanás aos nossos primeiros pais.  Também neste caso os nossos primeiros pais deliciaram-se com o fruto proibido num primeiro momento, mas logo de seguida sabemos o que aconteceu: a nudez, a vergonha deles mesmo, etc….

O referido sacerdote relata a seguinte experiência: "Recordo uma pessoa que me apresentaram do Reino Unido que era um zumbi. Tratava-se de uma mulher jovem e era um zumbi. O primeiro procedimento a ter era eliminar o demónio mudo, ela não conseguia falar. Quando já conseguiu comunicar verbalmente, explicou que inicialmente apoderou-se uma grande euforia, mas, logo de seguida, o seu coração secou. Imediatamente bloqueou – se a mente. Se permitimos que nos distanciemos do nosso eu estamos a autorizar que os seres espirituais tomem conta da nossa personalidade e pudemos ter um problema muito sério, como aquele que acabei de descrever”.

As penas de um cristão resolvem-se com uma boa confissão, dialogando com o Senhor diante do sacrário ou olhando para o Crucificado!

Maria Guimarães



Sem comentários:

Enviar um comentário