O
Reiki e Mindfulness são práticas orientais que surgem, nestas últimas décadas,
com grande protagonismo no mundo ocidental. Contudo, um cristão não deve
praticá-las se quer ser consequente com a sua fé.
A
palavra Reiki significa “passagem
livre da energia vital universal”. Segundo os defensores desta prática, é
extremamente importante que o aplicador esteja vibrando amor e paz em seus
sentimentos e pensamentos, pois o campo de atuação do Reiki é energético, e
todas as vibrações inferiores influenciam no seu equilíbrio. Assim, todo se
concentra na sua pessoa e nas tais “energias”
O
termo atenção plena (mindfulness, em
inglês) designa um estado mental que se caracteriza pela autorregulação de atenção
para a experiência presente.
Jesus
no evangelho adverte que Ele é a videira e nós os cristãos os ramos e que sem
Ele nada podemos fazer. Um cristão é alguém que fala com Deus, porque Deus é um
ser pessoal, não uma emergia universal como defendem os preconizadores destas
práticas. Um Cristão vive continuamente a questionar-se sobre a vontade de
Deus, tendo consciência que em cada momento está a ser olhado pelo seu Pai com
uma ternura infinita. Assim, na oração procura-se dialogar com Alguém que nos
fala, escuta-Lo, referirmo-nos a Ele. O cristão, como criatura totalmente
dependente do criador, na sua oração questiona “Porquê isto?”.” O que faço é do
Teu agrado?”. “Mostra-me o que Te desagrada em mim”? Como Te estás a sentir, para
que os meus sentimentos sejam os Teus? Esta postura nada a tem a ver com
ausência de sentimentos, o aniquilamento do eu, como preconizam os hinduístas
ou budistas, muito pelo contrário, o cristão procura que em cada momento da sua
vida haja uma identificação plena com Jesus, e assim, encher-se plenamente dEle.
Um
exorcista, Javier Luzón, através de um canal de vídeo (www.lasseispuertas.com),
autor de «Las seis puertas del Enemigo», sacerdote desde 1980, professor de Antropologia
em Madrid, foi exorcista vários anos na diocese da referida cidade, afirma que as
ditas “energias” não são mais que seres espirituais a tomarem conta da nossa
personalidade. Mas, refere o mesmo sacerdote, esses seres são pessoas angélicas
precipitadas; os demónios. No início há uma primeira sensação de felicidade,
mas, segundo afirma esta sacerdote logo surgem os problemas. Ora o que estas
práticas fomentam é no mínimo uma autossuficiência. Constroem técnicas que
pretendem substituir Deus, ou seja, não é mais do que a repetição do pecado
original “Sereis como deuses” afirmou satanás aos nossos primeiros pais. Também neste caso os nossos primeiros pais
deliciaram-se com o fruto proibido num primeiro momento, mas logo de seguida
sabemos o que aconteceu: a nudez, a vergonha deles mesmo, etc….
O
referido sacerdote relata a seguinte experiência: "Recordo uma pessoa que
me apresentaram do Reino Unido que era um zumbi. Tratava-se de uma mulher jovem
e era um zumbi. O primeiro procedimento a ter era eliminar o demónio mudo, ela
não conseguia falar. Quando já conseguiu comunicar verbalmente, explicou que
inicialmente apoderou-se uma grande euforia, mas, logo de seguida, o seu
coração secou. Imediatamente bloqueou – se a mente. Se permitimos que nos
distanciemos do nosso eu estamos a autorizar que os seres espirituais tomem
conta da nossa personalidade e pudemos ter um problema muito sério, como aquele
que acabei de descrever”.
As
penas de um cristão resolvem-se com uma boa confissão, dialogando com o Senhor
diante do sacrário ou olhando para o Crucificado!
Maria Guimarães
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