Afirma à Agência Fides Dom Oliver Dashe Doeme, Bispo de Maiduguri, capital do Estado de Borno, uma das áreas no norte da Nigéria mais atingidas pelas violências de Boko Haram
Roma, 31 de Março de 2015 (Zenit.org)
“As eleições em Maiduguri se realizaram na calma, sem
violências ou crises provocadas por Boko Haram”, afirma à Agência Fides
Dom Oliver Dashe Doeme, Bispo de Maiduguri, capital do Estado de Borno,
uma das áreas no norte da Nigéria mais atingidas pelas violências de
Boko Haram, a seita islamista que nasceu justamente naquela cidade,
descrevendo o clima com o qual se realizaram as eleições presidenciais e
parlamentares em 28 de Março.
“Apesar dos ataques conduzidos por Boko Haram em várias
localidades, sobretudo rurais, no norte da Nigéria, que causaram
infelizmente várias vítimas, a seita islamista não conseguiu impedir a
realização das eleições em grande parte da Nigéria”, destaca o Bispo.
Segundo o que foi veiculado pela imprensa nigeriana, dezenas de
pessoas foram assassinadas em atentados cometidos pela seita islamista,
enquanto o exército nigeriano continuou a combater Boko Haram, inclusive
com bombardeios aéreos.
“O único problema sério foi derivado do sistema de reconhecimento electrónico das impressões digitais dos eleitores, não perfeitamente
eficaz, que obrigou alguns deles a voltar mais vezes às urnas para poder
votar”, comenta Dom Doeme. Um problema que foi verificado em quase todo
o território nacional, a ponto que em algumas áreas o voto se prolongou
até domingo, 29 de Março, para permitir que os eleitores votassem.
Apesar desses problemas, Dom Doeme conclui com optimismo: “Falando em
linhas gerais, pode-se considerar o resultado satisfatório, porque as
eleições foram livres e não foram condicionadas pela violência de Boko
Haram. Este já é um bom resultado”
(31 de Março de 2015) © Innovative Media Inc.
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