Três mesquitas, em uma semana, vítimas de ataques agressivos. O Ministro da Cultura e da Democracia: "É preciso uma estratégia correta de informação sobre o mundo muçulmano"
Roma, 05 de Janeiro de 2015 (Zenit.org)
Mais de mil pessoas se reuniram sexta-feira, 2 de Janeiro,
em Estocolmo e em várias cidades da Suécia para dizer "Não à
islamofobia", depois de que três mesquitas, no espaço de uma semana,
sofreram duros ataques. Trata-se das mesquitas de Eslöv (29 de Dezembro), Eskilstuna (25 de Dezembro) e Uppsala, onde, na noite entre
quarta-feira e quinta-feira um homem jogou um cocktail molotov.
"Convidamos representantes da sociedade muçulmana. Juntos – disse o
ministro da Cultura e Democracia, Alice Bah Kuhnke, durante as
manifestações – traçaremos uma estratégia correta de informação sobre o
mundo muçulmano. A Suécia até agora não adoptou nenhuma estratégia,
infelizmente. Chegou a hora".
Como observa L'Osservatore Romano, o país da tolerância tem de lidar,
no entanto, com o crescimento dos democratas suecos. O partido da
extrema direita anti-imigração, ao grito de "Suécia para os suecos",
tornou-se, de facto, a terceira força no Parlamento.
Com essa manifestação, portanto, se quis enviar uma mensagem
diferente, ou seja, que "o amor vence o ódio". É por isso que se
escolheu o símbolo do coração para o evento; dezenas de corações foram
pendurados nas paredes da mesquita em Uppsala, onde o ataque está sendo
investigado agora pela polícia.
"Estes ataques motivados pelo ódio contra os muçulmanos são um
problema para toda a sociedade", disse Mohammad Kharraki, porta-voz da
Associação Islâmica da Suécia. E as Forças da Ordem anunciaram o reforço
das medidas de segurança aos principais lugares de culto muçulmanos.
(05 de Janeiro de 2015) © Innovative Media Inc.
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