Análise da Universidade de Kansas State
Poder falar com companheiros ou chefes de um retiro, uma peregrinação, a Primeira Comunhão dos teus filhos e aspectos da fé pode ajudar à produtividade |
Actualizado 22 de Dezembro de 2014
Science Daily/ReL
Um estudo norte-americano a partir de centenas de entrevistas em profundidade com trabalhadores nos Estados Unidos e na Coreia do Sul constatou que os que falam abertamente das suas crenças religiosas no trabalho são mais felizes e mostram mais satisfação com o seu emprego que os que calam sobre o tema.
Trata-se de um estudo no qual participou a Universidade de Kansas State dos Estados Unidos. O estudo mostra que não só resulta benéfico para os empregados falar de fé, mas sim também celebrar festas religiosas, como é o caso do Natal.
A estudante de doutoramento em Psicologia clínica da Universidade, Sooyeol Kim, é uma das responsáveis do estudo. A investigação chama-se "Aplicando modelos de gestão de identidade dos empregados através de diferentes culturas: Cristianismo nos Estados Unidos e Coreia do Sul” e foi publicado no Journal of Organizational Behavior.
Outros dos co-autores foram os professores auxiliares da Universidade Simon Fraser, Brent Lyons; da Universidade de Maryland, Jennifer Wessel e da Universidade de Hawaii, Sonia Ghumman; e a professora de Psicologia da Universidade Estatal de Michigan, Ann Marie Ryan.
Os ambientes laborais tolerantes são mais bem-sucedidos
Kim sustém que para muitas pessoas a religião é o centro das suas vidas, e ser capaz de expressar os aspectos tão importantes da vida de um pode influir na satisfação laboral, o rendimento ou o nível de compromisso no trabalho. “Ter um clima tolerante a todas as religiões e multicultural pode ser muito benéfico para as empresas”, assinala.
Mesmo assim, a investigadora afirma que os empregadores deveriam considerar políticas que fomentem o respeito pelas religiões ou encontrar maneiras de estimular a expressão religiosa. Por exemplo, as empresas que já celebram festas como o Natal podem acrescentar outras festas. Nos lugares onde há muitos empregados de diferentes religiões pode ser adequado celebrar também as festas dessas religiões.
Em que consistiu o estudo?
Para o estudo intercultural, os investigadores entrevistaram 600 trabalhadores adultos de diversas indústrias nos Estados Unidos e Coreia do Sul, todos cristãos, mas com variações entre si (presbiterianos, baptistas, metodistas…). Perguntaram acerca do papel da religião nas suas vidas e como os ajudou a formar a sua identidade.
A conclusão mais significativa foi que os investigadores descobriram que aqueles empregados que partilhavam a sua identidade religiosa tinham vários resultados positivos, entre eles uma maior satisfação laboral e uma sensação maior de bem-estar.
Existem diversas maneiras de partilhar a religião no trabalho, desde decorações no seu escritório (estampas, ícones, frases e lemas) até partilhar histórias ou informação durante uma conversa com companheiros. Poder falar de eventos significativos na própria vida (uma peregrinação a um lugar santo, um rito importante na vida de um familiar - Primeira Comunhão, etc...-) ajuda a que os trabalhadores se sintam bem.
Science Daily/ReL
Um estudo norte-americano a partir de centenas de entrevistas em profundidade com trabalhadores nos Estados Unidos e na Coreia do Sul constatou que os que falam abertamente das suas crenças religiosas no trabalho são mais felizes e mostram mais satisfação com o seu emprego que os que calam sobre o tema.
Trata-se de um estudo no qual participou a Universidade de Kansas State dos Estados Unidos. O estudo mostra que não só resulta benéfico para os empregados falar de fé, mas sim também celebrar festas religiosas, como é o caso do Natal.
A estudante de doutoramento em Psicologia clínica da Universidade, Sooyeol Kim, é uma das responsáveis do estudo. A investigação chama-se "Aplicando modelos de gestão de identidade dos empregados através de diferentes culturas: Cristianismo nos Estados Unidos e Coreia do Sul” e foi publicado no Journal of Organizational Behavior.
Outros dos co-autores foram os professores auxiliares da Universidade Simon Fraser, Brent Lyons; da Universidade de Maryland, Jennifer Wessel e da Universidade de Hawaii, Sonia Ghumman; e a professora de Psicologia da Universidade Estatal de Michigan, Ann Marie Ryan.
Os ambientes laborais tolerantes são mais bem-sucedidos
Kim sustém que para muitas pessoas a religião é o centro das suas vidas, e ser capaz de expressar os aspectos tão importantes da vida de um pode influir na satisfação laboral, o rendimento ou o nível de compromisso no trabalho. “Ter um clima tolerante a todas as religiões e multicultural pode ser muito benéfico para as empresas”, assinala.
Mesmo assim, a investigadora afirma que os empregadores deveriam considerar políticas que fomentem o respeito pelas religiões ou encontrar maneiras de estimular a expressão religiosa. Por exemplo, as empresas que já celebram festas como o Natal podem acrescentar outras festas. Nos lugares onde há muitos empregados de diferentes religiões pode ser adequado celebrar também as festas dessas religiões.
Em que consistiu o estudo?
Para o estudo intercultural, os investigadores entrevistaram 600 trabalhadores adultos de diversas indústrias nos Estados Unidos e Coreia do Sul, todos cristãos, mas com variações entre si (presbiterianos, baptistas, metodistas…). Perguntaram acerca do papel da religião nas suas vidas e como os ajudou a formar a sua identidade.
A conclusão mais significativa foi que os investigadores descobriram que aqueles empregados que partilhavam a sua identidade religiosa tinham vários resultados positivos, entre eles uma maior satisfação laboral e uma sensação maior de bem-estar.
Existem diversas maneiras de partilhar a religião no trabalho, desde decorações no seu escritório (estampas, ícones, frases e lemas) até partilhar histórias ou informação durante uma conversa com companheiros. Poder falar de eventos significativos na própria vida (uma peregrinação a um lugar santo, um rito importante na vida de um familiar - Primeira Comunhão, etc...-) ajuda a que os trabalhadores se sintam bem.
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