Páginas

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Queria abortá-la, mas Lisa nasceu: viveu só 10 meses, suficientes para redimir a sua mãe

A intervenção de um resgatador foi decisiva

Actualizado 27 de Dezembro de 2014

ReL 

A célebre escultura do eslovaco
Martin Hudacek retracta o sofrimento
da mãe que abortou e aspira ao
perdão da criatura morta.
Tinha 17 anos e tinha deixado os estudos dois anos antes, e a sua curta e desordenada vida tinha uma consulta num abortório para por as coisas todavia pior. Mas naquele dia os Resgatadores João Paulo II estavam às portas do matadouro e um deles, Jesús Marina, conseguiu falar com ela.

"Tenho claro que quero abortar", disse a jovem mãe. Mas essa atitude decidida mudou quando começou a conhecer que havia outras possibilidades. O que mais desejava era desabafar: "Queria falar. No dia seguinte ficámos para falar numa cafetaria próxima da sua casa. De repente desabou. Não gostava da sua vida, mas a sua bebé estorvava-a", conta Marta Velarde Mayol no blogue do dito grupo pró-vida.

Ao fim de uns dias, a conversa surtiu efeito: “Pensei-o muito e tendes razão, é uma oportunidade para fazer as coisas bem”. Acompanhada permanentemente pelos resgatadores, antes e depois do parto, a rapariga deu à luz uma menina, Lisa.

Logo após nascer detectaram-lhe uma grave enfermidade, e isso uniu-as todavia mais, a rapariga não se separava da sua filha: "Cada vez que a chamávamos estava de novo no hospital. Lisa estava mudando a sua mãe, Deus decidiu que fosse assim", explica Marta.

Lisa morreu quando tinha só dez meses: "A sua mãe só vivia para ela. Morreu em paz. E em paz deixou a sua mãe, que nos comentou o feliz que a fez. A sua vida salvou a sua mãe".


in


Sem comentários:

Enviar um comentário