Abdullah II condena a violência terrorista e acredita que os extremistas não representam o autêntico Islão
Roma, 23 de Janeiro de 2015 (Zenit.org)
Em um encontro com os chefes da tribo Beni Sakhr de
beduínos, na quinta-feira, o rei Abdullah II da Jordânia elogiou as
declarações do Papa Francisco sobre a liberdade de expressão e o
respeito pela fé e símbolos religiosos. Além disso, o monarca do Reino
Hachemita salientou que os extremistas não representam o verdadeiro Islão
e alertou sobre o crescimento da islamofobia na Europa.
Dom Maroun Lahham, vigário patriarcal para a Jordânia do
Patriarcado Latino de Jerusalém, disse à Agência Fides que “o rei
Abdullah se referiu explicitamente às palavras proferidas pelo Papa
sobre o fato que a liberdade de expressão é um direito, e em certos
países até mesmo um dever, mas ao mesmo tempo, ela tem limites e não
deve chegar a ofender as convicções religiosas dos outros. O monarca
definiu positivas estas considerações, mostrando concordar com elas".
Referindo-se à questão do extremismo islâmico, o rei Abdullah
reiterou que os “extremistas não representam o autêntico Islão e que a
reputação dos muçulmanos deve ser tutelada e defendida”. O monarca
jordano explicou sua participação na marcha de Paris afirmando que
sua intenção era mostrar solidariedade ao “país amigo” no qual vivem
cerca de "seis milhões de muçulmanos".
Durante a conversa com os chefes beduínos, Abdhulla alertou para o
aumento da islamofobia na Europa, enfatizando a necessidade de proteger a
imagem de moderação e tolerância do autêntico Islão e envolver todas as
comunidades muçulmanas nas condenações dos grupos extremistas e
terroristas que instrumentalizam o Alcorão.
(23 de Janeiro de 2015) © Innovative Media Inc.
in
Sem comentários:
Enviar um comentário