Rivlin lamenta situação das minorias no Oriente Médio e denuncia uma guerra contra os defensores da liberdade de culto na região
Madrid, 31 de Dezembro de 2014 (Zenit.org)
O presidente de Israel, Reuven Rivlin, destacou nesta
terça-feira "a voz forte e clara do papa Francisco" ao condenar os actos
de violência cometidos em nome da religião. Durante a tradicional
recepção de fim de ano, Rivlin citou as palavras do pontífice, que disse
que "a corrupção das tradições e dos valores espirituais é uma
profanação do nome de Deus, recordando a todos nós que o mais importante
é a nossa relação com o próximo".
Em sua primeira mensagem aos líderes das Igrejas e das comunidades
cristãs na Terra Santa, o presidente israelita denunciou que aqueles
que "levantam a bandeira da destruição e do ódio" estão travando uma
guerra contra aqueles que querem difundir a liberdade de culto e a
convivência, informou a Agência Judaica de Notícias (AJN).
Nos últimos meses, "temos visto com muita preocupação a perseguição
religiosa e as restrições à liberdade de culto das minorias no Oriente
Médio", o que traz como consequência o fato de que "centenas de milhares
de pessoas estão sendo desterradas, convertidas à força, atacadas e
assassinadas brutalmente", lamentou o líder judeu.
A batalha deve ser "contra o extremismo", advertiu o presidente de
Israel, fazendo votos de que, em 2015, os cristãos, os muçulmanos, os
judeus e todos os outros crentes possam ver realizada a visão do profeta
Isaías de que as nações já não alçarão a espada contra as outras
nações, nem se adestrarão mais para a guerra.
(31 de Dezembro de 2014) © Innovative Media Inc.
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