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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

O presidente israelita cita o papa Francisco ao condenar os actos violentos

Rivlin lamenta situação das minorias no Oriente Médio e denuncia uma guerra contra os defensores da liberdade de culto na região


Madrid, 31 de Dezembro de 2014 (Zenit.org)


O presidente de Israel, Reuven Rivlin, destacou nesta terça-feira "a voz forte e clara do papa Francisco" ao condenar os actos de violência cometidos em nome da religião. Durante a tradicional recepção de fim de ano, Rivlin citou as palavras do pontífice, que disse que "a corrupção das tradições e dos valores espirituais é uma profanação do nome de Deus, recordando a todos nós que o mais importante é a nossa relação com o próximo".

Em sua primeira mensagem aos líderes das Igrejas e das comunidades cristãs na Terra Santa, o presidente israelita denunciou que aqueles que "levantam a bandeira da destruição e do ódio" estão travando uma guerra contra aqueles que querem difundir a liberdade de culto e a convivência, informou a Agência Judaica de Notícias (AJN).

Nos últimos meses, "temos visto com muita preocupação a perseguição religiosa e as restrições à liberdade de culto das minorias no Oriente Médio", o que traz como consequência o fato de que "centenas de milhares de pessoas estão sendo desterradas, convertidas à força, atacadas e assassinadas brutalmente", lamentou o líder judeu.

A batalha deve ser "contra o extremismo", advertiu o presidente de Israel, fazendo votos de que, em 2015, os cristãos, os muçulmanos, os judeus e todos os outros crentes possam ver realizada a visão do profeta Isaías de que as nações já não alçarão a espada contra as outras nações, nem se adestrarão mais para a guerra.

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