Páginas

sábado, 3 de janeiro de 2015

As consequências devastadoras do Ebola na Serra Leoa

Por causa do vírus, não se celebram baptismos e matrimónios na Igreja. Neste ano nenhuma Vigília de Natal. Sobreviventes e crianças órfãs discriminadas embora imunes, aumentam as gestações precoces


Roma, 02 de Janeiro de 2015 (Zenit.org)


São 2.529 as mortes relacionadas com a epidemia de Ebola na Serra Leoa entre casos suspeitos, prováveis e confirmados. 1.326 casos confirmados foram curados e muitas pessoas conseguiram sobreviver, mas o impacto do vírus terá uma longa vida no país cuja população total tem apenas 6 milhões de pessoas.

Um relatório esses dados foi enviado à Agência Fides por CAmillian Task Force, há muito tempo comprometida nas regiões mais afectadas da Serra Leoa.  A mesma fonte também revela as consequências negativas que o Ebola trouxe em muitas áreas, incluindo as práticas religiosas.

Na Igreja, por exemplo, estão autorizados a sentar-se só três pessoas por banco ou em vez de água benta, você deve lavar as mãos com cloro. Depois das celebrações religiosas, nas Igrejas, se controla a temperatura com os infravermelhos. Não há o sinal da paz para evitar apertar as mãos dos outros. Não se celebram nem baptismos, unções dos enfermos, matrimónios, e neste ano não haverá a vigília de Natal e na maior parte das paróquias celebrou-se só uma missa.

Embora muitas crianças órfãs, junto com muitos sobreviventes, pagam as consequências do vírus: apesar de serem imunes, e, portanto, não possam mais transmiti-lo, são discriminadas pela sociedade.

O mesmo destino também para todos aqueles que enterram os mortos de Ebola, porque tiveram contacto directo com os portadores. Aumentou, também, as gestações precoces, talvez por causa das vidas estagnadas e do fechamento de escolas e universidades.

Sem comentários:

Enviar um comentário