Informação foi divulgada hoje pelo arcebispo de Turim, Cesare Nosiglia, guardião pontifício da relíquia
Roma, 05 de Dezembro de 2013
O Santo Sudário, lençol em que Jesus teria sido envolto
depois de retirado da cruz e no qual a sua imagem teria ficado
inexplicavelmente estampada, será exposto ao público em 2015 na cidade
italiana de Turim. A informação foi divulgada hoje pelo arcebispo local,
Cesare Nosiglia, guardião pontifício da relíquia.
Em entrevista colectiva, Nosiglia afirmou: “Recebi há poucos dias o
consentimento do santo padre para fazermos essa exposição, dentro da
celebração do segundo centenário do nascimento de São João Bosco, o
padre dos jovens, cujo fecundo carisma é hoje mais actual e vital do que
nunca, nas obras que ele iniciou, no serviço que os seus filhos e filhas
das congregações salesianas realizam em favor da Igreja universal”.
A exposição do Santo Sudário, também chamado de Santa Síndone, será
feita em 2015 entre o tempo pascal e o encerramento do bicentenário do
nascimento de dom Bosco, no dia 16 de Agosto. A exposição anterior foi
realizada em 2010, incluindo uma breve exibição ao vivo do sudário na
televisão.
O sudário mede 436 cm × 113 cm. Suas origens e a figura estampada
nele são objecto de debate entre cientistas, historiadores e
pesquisadores, que não chegaram ainda a uma resposta para os inumeráveis
enigmas que a Síndone envolve. A imagem impressa no pano pode ser
apreciada mais nitidamente quando vista em seu negativo. Em 1898, o
fotógrafo Secondo Pia descobriu o fenómeno ao revelar os negativos das
fotos que tinha tirado do tecido.
Em 1988, a Santa Sé autorizou a datação do sudário mediante o método
do carbono 14, aplicado em três laboratórios diferentes. Os resultados
dataram o pano entre os séculos XIII e XIV. A precisão dessa datação
através do carbono 14, porém, foi questionada devido à poluição sofrida
pela relíquia ao longo dos séculos.
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