Sacerdotisas desde 1977, bispas desde 1990... Templos vazios
Jovens católicos da Nova Zelândia na JMJ de Madrid - o presente e futuro da igreja nas antípodas |
Actualizado 17 de Dezembro de 2013
Pablo J. Ginés/ReL
Ao começar este século, em 2001 as pessoas que se declaravam católicas no Censo da Nova Zelândia eram 14% (485.000), frente às que se declaravam anglicanas, que eram 16,7% (585.000).
Doce anos depois, o censo de 2013 mostra a quebra do sentimento de pertença anglicano, que conta já só com 10,6% de aderentes (460.000), enquanto o catolicismo o supera pela primeira vez na história do país, com 11% (492.000).
É a primeira vez na história neozelandesa que o catolicismo é a religião com mais aderentes.
Há que ter em conta que o país passou nestes anos de 3,7 milhões de habitantes a 4,2 milhões. Nem todos os imigrantes que chegaram ao país eram cristãos: pelo menos 123.000 dos novos cidadãos destas ilhas desde o ano 2000 (quase 3% da população) são hindus, budistas, muçulmanos e sikhs (por ordem de importância numérica no censo).
O que de verdade cresceu é o número dos que se declaram "não religiosos": de 29,4% em 2001 para 37,6% no censo actual
Ainda que o catolicismo tenha baixado em percentagem, em números absolutos cresceu ligeiramente. É a única denominação cristã que pode dizer isso: todas as demais baixaram.
Os presbiterianos passam de 12% a 7,6% (de 431.000 a 330.000) e os metodistas de 3,4% a 2,4% (de 120.000 a 103.000). Inclusive os pentecostais, que noutros países costumam recolher parte dos paroquianos que abandona as igrejas protestantes "mainstream", baixaram: de 1,9% para 1,7%.
A quebra do anglicanismo na Nova Zelândia é mais significativo ao ser um dos primeiros ramos anglicanos a "experimentar" uma deriva progressista.
Pablo J. Ginés/ReL
Ao começar este século, em 2001 as pessoas que se declaravam católicas no Censo da Nova Zelândia eram 14% (485.000), frente às que se declaravam anglicanas, que eram 16,7% (585.000).
Doce anos depois, o censo de 2013 mostra a quebra do sentimento de pertença anglicano, que conta já só com 10,6% de aderentes (460.000), enquanto o catolicismo o supera pela primeira vez na história do país, com 11% (492.000).
É a primeira vez na história neozelandesa que o catolicismo é a religião com mais aderentes.
Há que ter em conta que o país passou nestes anos de 3,7 milhões de habitantes a 4,2 milhões. Nem todos os imigrantes que chegaram ao país eram cristãos: pelo menos 123.000 dos novos cidadãos destas ilhas desde o ano 2000 (quase 3% da população) são hindus, budistas, muçulmanos e sikhs (por ordem de importância numérica no censo).
O que de verdade cresceu é o número dos que se declaram "não religiosos": de 29,4% em 2001 para 37,6% no censo actual
Ainda que o catolicismo tenha baixado em percentagem, em números absolutos cresceu ligeiramente. É a única denominação cristã que pode dizer isso: todas as demais baixaram.
Os presbiterianos passam de 12% a 7,6% (de 431.000 a 330.000) e os metodistas de 3,4% a 2,4% (de 120.000 a 103.000). Inclusive os pentecostais, que noutros países costumam recolher parte dos paroquianos que abandona as igrejas protestantes "mainstream", baixaram: de 1,9% para 1,7%.
A quebra do anglicanismo na Nova Zelândia é mais significativo ao ser um dos primeiros ramos anglicanos a "experimentar" uma deriva progressista.
Começaram a ordenar mulheres como sacerdotisas anglicanas já em 1977, e foram a primeira igreja anglicana de todo o mundo a ordenar uma bispa, já em 1990 (momento que recolhe a foto junto a estas linhas). Depois de 23 anos de bispas e 36 de sacerdotisas, fica demonstrado que não serve para frear a perca de fiéis.
O catolicismo do país, ainda que não seja uma grande potência evangelizadora, conseguiu manter as suas cifras (ainda que seja acomodando bem os imigrantes) e chega assim a ser a primeira igreja do país.
O catolicismo do país, ainda que não seja uma grande potência evangelizadora, conseguiu manter as suas cifras (ainda que seja acomodando bem os imigrantes) e chega assim a ser a primeira igreja do país.
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