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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Jordi, sem baptizar e educado sem fé, conhece Marisa, que vai à Opus Dei: uma história de amor

O mais assombroso: Cristo no Sacrário 

Jordi começou a frequentar a biblioteca do Colégio Maior Albalat de Valência
Actualizado 28 de Novembro de 2013

ReL

O gabinete de Comunicação da Opus Dei publicou um testemunho próximo à experiência de toda uma nova geração de espanhóis, a dos jovens formados em famílias sem nenhuma referência religiosa, até que sendo adultos jovens conhecem, surpreendidos, algum jovem com fé.

Os sociólogos tem bem estudado que o motivo de conversão à fé católica mais frequente nos adultos é que o seu namorado/a ou esposo/a sejam desta fé. Um amor leva ao outro.

Assim foi no caso de Jordi, de 24 anos, nascido em Sollana (Valência) e estudante de Engenharia de Caminhos na Universidade Politécnica de Valência. Era filho único, e os seus pais, não crentes, não lhe deram formação religiosa alguma. Na sua casa apenas tinha ouvido falar da fé católica.

Cursou o bacharelato num instituto do seu povoado e depois começou a estudar Engenharia de Caminhos na Universidade Politécnica de Valência. Entusiasta do desporto, bom estudante e facilidade para fazer amigos, empregava o seu tempo entre a prática do surf, o esqui e os desportos de montanha, o estudo da sua carreira e as festas universitárias. 

Uma rapariga especial: convicções firmes!
Até que um dia conheceu Marisa. Já na sua primeira conversa com ela, rodeados de outros companheiros, chamou-lhe a atenção a firmeza das suas convicções. Jordi assinala que precisamente essa firmeza e convencimento eram o que o atraía: ninguém que ele conhecesse tinha ideias claras dependendo dos assuntos... Ou pelo menos a valentia para expô-las em público.

Quis voltar a falar com ela, conhecê-la melhor, e ao fazê-lo, descobriu que Marisa era católica. Acreditava em Deus e essa segurança que lhe dava a fé fazia-a ter seguranças onde os demais e ele mesmo só encontravam dúvidas ou ignorância, assinala o testemunho.

Esse segundo encontro com Marisa foi longo, muitas horas, uma conversa em profundidade. Quando se despediram ele queria saber mais.

O capelão de um centro da Opus Dei

Marisa frequenta um centro da Opus Dei. Ela apresentou-o ao capelão do centro, que o convidou a que fosse estudar à biblioteca do Colégio Maior Universitário Albalat. Propôs-lhe falar com ele de vez em quando para conhecer melhor a religião católica.

O ponto de inflexão chegou quando o sacerdote lhe explicou uma das doutrinas mais surpreendentes e escandalosas da fé católica: a presença real de Cristo, com a sua humanidade e divindade, no Sacrário e a Eucaristia.

O sacerdote disse-lhe que na capela do Colégio Maior, dentro do sacrário, estava Deus.

Jordi não saía do seu assombro. A reacção inicial era de incredulidade. Mas era questão de ter a prova: ir à capela e rezar.

Uma vez o sacerdote explicou-lhe algumas coisas básicas sobre a fé, Jordi deu os seus primeiros passos na oração. E assim descobriu que Deus estava ali, esperando-o desde sempre. 

É Alguém, não umas normas de conduta
Pouco a pouco entendeu que a fé não era viver um código de conduta, mas sim crer em Alguém que lhe queria, lhe falava, o confortava e dava sentido a toda a sua vida e respostas a muitas das suas perguntas.

Conheceu outros estudantes católicos no Colégio Maior e a sua fé foi-se afirmando. E assim chegou o momento em que pediu o baptismo. Depois de vários meses de catequese, que a ele lhe pareceram uma eternidade, foi baptizado em Novembro de 2012, na Igreja de São João do Hospital (Valência), confiada à Prelatura da Opus Dei.

Desde então, disse, a sua vida não mudou muito. Continua praticando os mesmos desportos, estudando a mesma carreira e saindo com os seus amigos e amigas, ainda que agora assinala que já nada é igual que antes. Afirma que a sua vida tem um sentido diferente. É feliz. Procura ocasiões para fazer a vida mais amável aos demais, começando pelos seus pais, e por Marisa, que hoje é sua namorada.



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