Óscar Rivas hoje evangeliza desde o ministério Adoremus
Oscar Joe Rivas hoje ensina a olhar como olha Deus, desde o alto e até o eterno, sarando as feridas da vida |
Actualizado 3 de Dezembro de 2013
Aciprensa
Óscar "Joe" Rivas, do ministério católico Adoremus (http://adoremus.com.mx), do México, partilhou a sua história da ressurreição graças à fé, depois de ter sofrido um abuso sexual na sua infância.
“Agora assombra-me muito o próximo que Deus esteve comigo”, confessa.
Em declarações ao programa Deus Nunca Dorme, da NET TV, da Arquidiocese de Nova Iorque (Estados Unidos), Óscar Rivas assinalou que “esta é a minha história de ressurreição. Antes eu era um menino abusado. Profundamente ferido. Sentia-me só e deprimido. Até tentei terminar com a minha vida. E agora sou um homem que Deus curou, cheio de sonhos e bênçãos. Deus fez-me mais que feliz. Estava morto (zombie) mas agora vivo (fé+esperança+amor)”.
Cresci como um menino solitário
Óscar recorda que cresceu como um “menino muito solitário, muito abandonado”, apesar de que parecia ter “uma vida regular para qualquer menino aos olhos das demais pessoas, ia a uma escola católica, tinha três irmãs”.
“Em mim existia este sentimento de abandono, como de ‘Deus se equivocou ao criar-me a mim’”.
Óscar assinalou que nessa época “sentia essa sensação de não pertencer, não encaixo neste mundo, não sei que faço aqui”, e ao ir crescendo “havia dentro de mim uma sensação que agora entendo de grande como uma depressão interior, eu era um menino deprimido”.
O jovem católico recordou que “de menino eu sofri um abuso sexual, algo que não partilhei nunca com a minha família, não o partilhei nunca com os meus pais” e “estive muito tempo calado”.
“Um menino de oito anos não entende o que está vivendo simples e simplesmente o atravessa”, assinalou, indicando que ao ver a sua vida em retrospectiva “vejo que tanta solidão, tanto abandono, tanto desprezo que eu sentia era isso”.
“Um menino confia num adulto, e quando um adulto trai essa confiança abusando dele as feridas que ficam no coração desse menino são muito fortes”, disse.
Antes que o Catecismo: Deus é amor
Óscar indicou no seu testemunho que “lidar com isso só foi dos sentimentos mais difíceis de entender e sobretudo, quando te dizem ou te falam do Catecismo o primeiro que te ensinam é Deus é amor, Deus te ama. Para um menino de 8 anos que passou pela circunstância dessa maneira o que menos entende é esse amor de Deus”.
Na sua adolescência, uma época “muito difícil, para todos”, recordou que “com esta ferida no meu coração, na minha sexualidade, isto começou a agravar-se de tal maneira que eu cheguei à convicção de que a Deus não lhe importava eu, que não tinha sentido viver, e tinha mais medo de seguir vivendo que de morrer”.
De seguida, Óscar recordou como, depois de uma discussão com a sua mãe tentou suicidar-se ingerindo barbitúricos, pensando “estou farto desta vida e neste momento eu decido terminar”.
"Deus, que me irmãozinho não morra"
“Tomei essas 24 pastilhas, o único que recordo é desvanecer-me, estar no apartamento e só recordo a voz da minha irmã, a mais pequena, que tinha nessa época uns 6, 7 anos, dizia ‘Deus meu que o meu irmãozinho não morra’”.
“Hoje eu sei que Deus escutou a oração da minha irmã, porque quando chegaram os paramédicos estavam surpreendidos, porque inclusive lhe perguntavam que foi que ele tomou, eles viram as pastilhas que tinha tomado, a caixa que estava vazia. Eu estive inconsciente como uma hora, quando voltei a ter consciência eu somente me sentia tonto. Os paramédicos não viam nenhum sinal de intoxicação, de tal maneira que nem sequer me levaram”, recordou.
O jovem católico assinalou que “nesse momento longe de alegrar-me, de ver ali um milagre”, pensou “ah, sou um fracassado que nem acabar com a minha vida posso fazê-lo bem”, sem dúvida, está seguro de que “aí começou um processo que transformou a minha vida por completo”.
“Sempre cresci com esta ideia de que não tinha um pai, apesar de que tinha um pai biológico, e a relação com ele não foi muito próxima. Deus começou a ser esse pai que proporciona”, assinalou.
Amor também na debilidade
Óscar indicou que “me comove tanto o amor que Deus tem para comigo, porque apesar de que há feridas que no meu coração continuam, há debilidades que continuo batalhando, que continuo lutando”.
“O que mais que me comove é que Deus que a conhece (a sua debilidade) me ama”, disse.
Deus, assinalou, “deu-me uma vida nova, encheu-me o coração de uns sonhos que a mim me aterram pensá-lo, e quando vejo estes sonhos e estas ideias tão grandes e esta ideia que Deus tem para mim, que agora sou um filho que está convencido de que Deus me criou neste propósito”.
Na actualidade, assegurou Óscar, “digo vai-me faltar vida. Tenho tantos anseios de fazer coisas que só Deus me pode dar isso, sou um homem que vive e depende da graça de Deus, que sabe que tudo o bom que há em mim não sou eu, é Deus”.
Aciprensa
Óscar "Joe" Rivas, do ministério católico Adoremus (http://adoremus.com.mx), do México, partilhou a sua história da ressurreição graças à fé, depois de ter sofrido um abuso sexual na sua infância.
“Agora assombra-me muito o próximo que Deus esteve comigo”, confessa.
Em declarações ao programa Deus Nunca Dorme, da NET TV, da Arquidiocese de Nova Iorque (Estados Unidos), Óscar Rivas assinalou que “esta é a minha história de ressurreição. Antes eu era um menino abusado. Profundamente ferido. Sentia-me só e deprimido. Até tentei terminar com a minha vida. E agora sou um homem que Deus curou, cheio de sonhos e bênçãos. Deus fez-me mais que feliz. Estava morto (zombie) mas agora vivo (fé+esperança+amor)”.
Cresci como um menino solitário
Óscar recorda que cresceu como um “menino muito solitário, muito abandonado”, apesar de que parecia ter “uma vida regular para qualquer menino aos olhos das demais pessoas, ia a uma escola católica, tinha três irmãs”.
“Em mim existia este sentimento de abandono, como de ‘Deus se equivocou ao criar-me a mim’”.
Óscar assinalou que nessa época “sentia essa sensação de não pertencer, não encaixo neste mundo, não sei que faço aqui”, e ao ir crescendo “havia dentro de mim uma sensação que agora entendo de grande como uma depressão interior, eu era um menino deprimido”.
O jovem católico recordou que “de menino eu sofri um abuso sexual, algo que não partilhei nunca com a minha família, não o partilhei nunca com os meus pais” e “estive muito tempo calado”.
“Um menino de oito anos não entende o que está vivendo simples e simplesmente o atravessa”, assinalou, indicando que ao ver a sua vida em retrospectiva “vejo que tanta solidão, tanto abandono, tanto desprezo que eu sentia era isso”.
“Um menino confia num adulto, e quando um adulto trai essa confiança abusando dele as feridas que ficam no coração desse menino são muito fortes”, disse.
Antes que o Catecismo: Deus é amor
Óscar indicou no seu testemunho que “lidar com isso só foi dos sentimentos mais difíceis de entender e sobretudo, quando te dizem ou te falam do Catecismo o primeiro que te ensinam é Deus é amor, Deus te ama. Para um menino de 8 anos que passou pela circunstância dessa maneira o que menos entende é esse amor de Deus”.
Na sua adolescência, uma época “muito difícil, para todos”, recordou que “com esta ferida no meu coração, na minha sexualidade, isto começou a agravar-se de tal maneira que eu cheguei à convicção de que a Deus não lhe importava eu, que não tinha sentido viver, e tinha mais medo de seguir vivendo que de morrer”.
De seguida, Óscar recordou como, depois de uma discussão com a sua mãe tentou suicidar-se ingerindo barbitúricos, pensando “estou farto desta vida e neste momento eu decido terminar”.
"Deus, que me irmãozinho não morra"
“Tomei essas 24 pastilhas, o único que recordo é desvanecer-me, estar no apartamento e só recordo a voz da minha irmã, a mais pequena, que tinha nessa época uns 6, 7 anos, dizia ‘Deus meu que o meu irmãozinho não morra’”.
“Hoje eu sei que Deus escutou a oração da minha irmã, porque quando chegaram os paramédicos estavam surpreendidos, porque inclusive lhe perguntavam que foi que ele tomou, eles viram as pastilhas que tinha tomado, a caixa que estava vazia. Eu estive inconsciente como uma hora, quando voltei a ter consciência eu somente me sentia tonto. Os paramédicos não viam nenhum sinal de intoxicação, de tal maneira que nem sequer me levaram”, recordou.
O jovem católico assinalou que “nesse momento longe de alegrar-me, de ver ali um milagre”, pensou “ah, sou um fracassado que nem acabar com a minha vida posso fazê-lo bem”, sem dúvida, está seguro de que “aí começou um processo que transformou a minha vida por completo”.
“Sempre cresci com esta ideia de que não tinha um pai, apesar de que tinha um pai biológico, e a relação com ele não foi muito próxima. Deus começou a ser esse pai que proporciona”, assinalou.
Amor também na debilidade
Óscar indicou que “me comove tanto o amor que Deus tem para comigo, porque apesar de que há feridas que no meu coração continuam, há debilidades que continuo batalhando, que continuo lutando”.
“O que mais que me comove é que Deus que a conhece (a sua debilidade) me ama”, disse.
Deus, assinalou, “deu-me uma vida nova, encheu-me o coração de uns sonhos que a mim me aterram pensá-lo, e quando vejo estes sonhos e estas ideias tão grandes e esta ideia que Deus tem para mim, que agora sou um filho que está convencido de que Deus me criou neste propósito”.
Na actualidade, assegurou Óscar, “digo vai-me faltar vida. Tenho tantos anseios de fazer coisas que só Deus me pode dar isso, sou um homem que vive e depende da graça de Deus, que sabe que tudo o bom que há em mim não sou eu, é Deus”.
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