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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Um jovem jesuíta dá 3 chaves para saciar a fome de Deus: Silêncio, retiro e escuta do Espírito

Eric Ramírez

É um seminarista hispano do Texas (EUA), e recomenda vivamente fazer os Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola.

Actualizado 3 Fevereiro 2013

Rome Reports


Eric Ramírez tem 32 anos, é jesuíta, do Texas e actualmente estuda Teologia em Roma. Descobriu a sua vocação durante os seus anos universitários quando conheceu os jesuítas. Também nas Jornadas Mundiais da Juventude de Denver e Toronto onde cobrou força a sua decisão de ser religioso e sacerdote.

Ainda que a sua família acolheu a notícia com alegria, a sua mãe preocupou-se um pouco: “A maioria deles emocionou-se e estavam felizes. Eu alegrei-me muito. A minha mãe é muito clara e queria estar segura de que não fazia isto por ela. Mas isso não foi nunca problema: o elegi eu. Os meus amigos em geral alegraram-se. Diziam que queriam que eu os casasse quando contraírem matrimónio. Foi um grande apoio”.

Agora Eric tem a oportunidade em Roma de rezar na mesma habitação onde por tanto tempo trabalhou Santo Inácio, o fundador dos jesuítas, há mais de 450 anos. Dele aprendeu a importância dos exercícios espirituais que o ajudaram a ter uma relação pessoal com Deus: “Em todo o ser humano, existe uma fome, um desejo de procurar Deus. E creio que os exercícios espirituais de Santo Inácio e a sua espiritualidade são um verdadeiro caminho para saciar essa fome. Ajudam a reconhecer a razão pela qual existe essa necessidade e fazer-nos capazes de descobrir como Deus responde a esse desejo”.

Eric Ramírez nega que faltem vocações à vida religiosa, mas sublinha que no Ocidente desce o número porque há muitas distracções: “A capacidade de comunicarmos tão rápido com outras pessoas ou aceder à informação, tudo isso é muito bom mas em ocasiões distrai. Distrai de algo que é primordial em toda a vocação: o silêncio. Ser capazes de estar em silêncio e escutar ao Espírito Santo que desde dentro nos fala da nossa vocação”.

Eric será ordenado diácono e depois sacerdote no próximo ano nos Estados Unidos. Não sabe qual será o seu país de destino quando seja sacerdote, mas está tranquilo: trabalha numa causa pela qual entregou a sua vida.


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