Natal é época de dar a volta à família: com visitas,
telefonemas, bonitos postais... Talvez surja a oportunidade de dar uma volta
mais profunda: fazer as pazes com um irmão, amigo, cônjuge, voltar a cantar ao
Menino, introduzir a leitura de uma oração, conto ou poema de Natal,
confessar-se e assistir à Missa em família.
Os avós e os pais têm uma boa oportunidade de dar uma volta na
educação de netos e filhos, recordando-lhes a verdadeira razão de se festejar o
Natal. É bom lembrar-nos também de que cada sacerdote é Cristo, é Jesus, e o
devemos amar, respeitar e, sobretudo, rezar por ele como quem oferece um
presente especial.
Bom, talvez estas ideias pareçam difíceis, mas... há uma volta
a dar ainda mais difícil. Sim, porque dar a volta aos outros é bem mais fácil
que dar a volta à própria vida. Se se é pai ou mãe, talvez tenha chegado a
altura de ter “aquela” conversa com o filho ou a filha, antecipando-se aos
professores e “amiguinhos”. Assumir que se gosta de alguém e estar disposto a
ter um comportamento digno: falar com a namorada, dar uma satisfação aos seus
pais, casar com ela... Aquele negócio que começou com o seu melhor amigo, e
este se comportou como seu inimigo... e tudo acabou num corte de relações.
Terão agora a oportunidade de fazer as pazes? Aquele abraço que está adiado
desde... e pelo qual o pai ou irmão
tanto anseiam, pode ser dado agora?
A volta que o Menino Jesus mais espera que dê, e espera-a de braços abertos há mais de dois mil anos, é aquele abraço de reconciliação plena com Ele, o de uma verdadeira confissão, clara, completa e contrita. O único modo eficaz de dar a volta à nossa volta, à nossa vida.
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