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segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Ein Karen

No dia 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição, rainha de Portugal, depois de assistir à Sagrada Eucaristia no Carmelo de S José, em Fátima e da habitual visita à nossa Mãe, na capelinha das aparições, tivemos o almoço familiar como é costume aos domingos.

Depois do almoço talvez devido ao calor da lareira cabeceei um pouco e sonhando dei comigo à entrada da casa de Isabel e Zacarias em Ein Karen. Isabel já com alguma idade não esperava a visita de sua prima que tinha sido informada pelo anjo da sua gravidez e não se fez esperar para a ir visitar pois de certeza precisaria de alguma ajuda.

Diz-nos o Evangelho que Maria partiu a toda a pressa para as montanhas da Judeia e foi com imensa alegria que Isabel a recebeu. Isabel estava grávida de João Baptista que saltou de alegria no seu seio devido à aparição de Maria.

- Como é possível ter diante de mim a mãe do meu Senhor! exclamou Isabel, antes mesmo das duas primas se fundirem num imenso abraço.

Eu limitava-me a assistir tentando tocar a orla do manto de Maria pois tal como a hemorroíssa tocara o manto de Jesus e ficara curada, eu pensava que também a Senhora me curaria os meus males. Foi quando ouvi da sua boca o belíssimo canto do Magnificat que aqui deixo para celebrar este dia da nossa soberana

“A minha alma glorifica ao Senhor

e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.

Porque pôs os olhos na humildade da sua serva:

de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.

O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome.

A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem.

Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.

Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.

Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias.

Acolheu Israel seu servo, lembrado da sua misericórdia,

como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência

para sempre.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre.

Ámen.” 

Maria Teresa Conceição




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