No dia em que o Papa teve alta, depois de 10 dias de
internamento, por ter sido operado a um problema no cólon, o regresso ao
Vaticano aconteceu com uma paragem pelo meio: Francisco deixou
a instituição ao lado do seu motorista, no carro que habitualmente o
transporta nas deslocações em Roma e esteve na Basílica de Santa Maria Maior,
na capital italiana, a rezar: Francisco rezou diante da Virgem ‘Salus Populi
Romani’ e agradeceu pelo “bom êxito” da sua cirurgia, dirigindo uma oração
“por todos os doentes, especialmente por aqueles que o Papa encontrou durante
os dias do seu internamento”. Após a alta, o Papa
vai recuperar no Vaticano, num mês de julho que, como é habitual, não tem
compromissos públicos. Foi também notícia na
Agência a preocupação dos bispos cubanos com as manifestações que as pessoas
têm levado às ruas, gritando «Temos fome», «Liberdade» e «Abaixo a Ditadura».
A escassez de alimentos e de medicamentos, vem acentuar as desigualdades há
muito vividas naquele país. Os bispos afirmam que as manifestações devem
parar mas que “a imobilidade contribui para dar continuidade aos problemas”. “Neste momento, como
pastores, preocupamo-nos que a resposta a essas reivindicações seja a
imobilidade que contribui para dar continuidade aos problemas, sem
resolvê-los. Não só vemos que as situações pioram, mas também que caminhamos
para uma rigidez e endurecimento de posições que podem gerar respostas
negativas, com consequências imprevisíveis que nos prejudicariam a todos”, afirma
o episcopado cubano, num comunicado publicado na sua página na Internet. Por cá a Igreja
Católica vai assinalar, até sábado, os 65 anos da morte do Padre Américo,
fundador da Obra de Rua, recordado como um “profeta” pelo padre Manuel
Mendes, responsável pela Casa do Gaiato de Miranda do Corvo (Diocese de
Coimbra). “É um profeta do
nosso tempo, estamos a celebrar 65 anos da sua viagem para o céu e ficou na
terra o seu exemplo como homem, padre, cuja vida foi entregue aos pobres”. Américo Monteiro de
Aguiar, conhecido como padre
Américo, institui a Obra da Rua em janeiro de 1940, com a fundação da
primeira Casa do Gaiato; o sacerdote nasceu em Galegos, Penafiel, a 23 de
outubro de 1887, e faleceu no Hospital de Santo António, Porto, a 16 de julho
de 1956, na sequência de um acidente de viação, tendo sido sepultado na
Capela da Casa do Gaiato de Paço de Sousa, Penafiel. No sábado vai ser
realizada a conferência ‘Padre Américo – Místico do Nosso Tempo’, às 11h00,
no Seminário Maior de Coimbra, proferida pelo padre José da Rocha Ramos; a
partir das 12h00, o bispo diocesano, D. Virgílio Antunes, preside à
Eucaristia, no mesmo local. O Santuário de Fátima
vai dinamizar uma nova edição do ‘Projeto
SETE’ que vai proporcionar aos jovens uma “experiência de imersão de
voluntariado”, com momentos de oração e serviço aos peregrinos, em dois
turnos no mês de agosto, onde cada participante vai participar em várias
experiências em diversos espaços, nomeadamente na Cova da Iria, Aljustrel e
nos Valinhos, e trabalhar no acolhimento dos peregrinos, no encontro com
crianças, contactar com os peregrinos mais frágeis, dar orientações e
informação, apelos ao silêncio, visitas acompanhadas, e colaboração nas
tarefas do Departamento de Hospedagem, nas oficinas, entre outras. A cada dia, temos
encontro marcado às 17h, esta semana na companhia do padre Vasco Pinto de
Magalhães, para juntos percorrermos
as páginas do livro «O que não cresce, decresce». Mas há mais para ler,
ver e ouvir no portal de notícias da Agência Ecclesia. Encontramo-nos lá? Tenha um excelente
dia! |
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