«Desperta, Igreja de Beja, celebra e anuncia Cristo teu Senhor e Mestre» – D. João Marcos
Beja,
26 dez 2019 (Ecclesia) – O bispo de Beja disse que “anunciar, celebrar e
praticar”, são três verbos que podem “resumir, de certo modo, a vida
cristã”, na homilia da Missa de Natal a que presidiu na Sé.
“Anunciar o Evangelho suscita e alimenta a fé. Celebrar na Eucaristia
a Sua vitória sobre a morte fortalece a nossa esperança. E praticar o
mandamento novo do amor, torna visível no mundo a comunhão fraterna”,
disse D. João Marcos, esta quarta-feira, na solenidade do Natal do
Senhor.
Na homilia enviada à Agência ECCLESIA, o bispo de Beja explicou que a
vida de Cristo “traduzida na fé, na esperança e na caridade” é
cultivada e vivida na Igreja pelos filhos de Deus e esse “dinamismo das
três virtudes teologais” descentra de cada um, impede de estagnar e de
“apodrecer numa vida sem sentido e faz aparecer as mesmas obras de
Cristo Nosso Senhor”.
“Desperta, Igreja de Beja, levanta-te de entre os mortos, celebra e
anuncia Cristo teu Senhor e Mestre, e com o clarão da Sua luz iluminarás
os habitantes da terra alentejana”, acrescentou o bispo na Sé de Beja.
D. João Marcos explicou que no presépio, “em vez do Juiz Omnipotente
apenas” se vê uma criança débil, “dependente em tudo dos cuidados de
Maria e de José que a limpam e alimentam”.
O bispo de Beja explicou
que se “cuida deste Menino” rezando diariamente, “participando na
celebração da Eucaristia dominical, cultivando a comunhão fraterna e
anunciando o Seu Evangelho”.
Na homilia da noite de Natal, e num “Alentejo pouco povoado”, D. João
Marcos dedicou “uma palavra sobre as famílias” e alertou para a
“mentalidade errada” que leva a “identificar a felicidade com a
possibilidade de obter maior abundância de bens materiais e maior
prazer”.
“Contemplemos a imagem de Jesus nascido, deitado naquela manjedoura.
Nasceu, foi acolhido por Maria e por José, em circunstâncias difíceis,
fora do comum. Mas não lhe faltou o amor de um pai e de uma mãe humanos.
Sem filhos não haverá futuro”, desenvolveu na Sé de Beja.
D. João Marcos deu destaque também aos estrangeiros que, “em grupos
tão numerosos”, vão trabalhar para o Alentejo e afirmou que “o presépio
de Belém convida a acolhê-los com amor”.
“Que, ao menos, não lhes faltem as manifestações de bondade e de
cooperação deste povo português que teve e tem pátria para nascer e
morrer, e o mundo todo para habitar e trabalhar”, acrescentou, adiantando que se estão a “envidar esforços” para lhes proporcionar condições “condignas de habitação”.
CB
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