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sábado, 28 de dezembro de 2019

Entrar em 2020 a rezar e em ambiente ecuménico, a partir de hoje


Bom dia e paz e bem!
A comunidade ecuménica de Taizé começa hoje a receber os milhares de jovens que vão participar no seu Encontro Europeu de final de ano na cidade polaca de Wroclaw, até 1 de janeiro de 2020.
“Os jovens participantes no Encontro poderão fazer a experiência da grande hospitalidade polaca, esperamos que essa experiência ajude cada um a não se instalar no comodismo mas a pôr-se a caminho, ao encontro de Deus e dos outros”, disse o irmão David, monge português, à Agência ECCLESIA.

Os voluntários já começaram a chegar na quinta-feira, e entre os muitos participantes contam-se vários portugueses, de diversas dioceses e movimentos.
A comunidade monástica francesa divulgou também mensagens que recebeu para o encontro europeu, onde destaco a do Papa Francisco e do português António Guterres.
“Estejam sempre prontos para começos novos, para testemunhar o Evangelho e para estar plenamente disponíveis para as pessoas ao vosso redor, especialmente os mais pobres e infelizes”, lê-se na mensagem assinada pelo secretário de Estado do Vaticano, D. Pietro Parolin.
O secretário-geral das Nações Unidas assinalou que participou num reunião em Taizé “quando era estudante universitário”: “A cooperação internacional é mais importante do que nunca, e o mundo precisa dos jovens, em particular, para continuar pressionando por ações, soluções e mudanças”.

Este domingo, a Igreja está em festa, ou melhor continua, e celebra a Sagrada Família. O bispo de Angra enviou uma mensagem à diocese onde afirma que “é urgente anunciar com a Palavra e com gestos concretos a Boa Nova da família”, perante uma sociedade e uma cultura que tem “o ser humano prisioneiro na ignorância” sobre a identidade do matrimónio e da família.
“Os ataques à vida humana e a falta de condições que na sociedade atual impedem uma verdadeira dignidade na comunidade familiar, culminando num hedonismo e num materialismo reinantes que não deixam espaço para o verdadeiro amor, entrega mutua e projeto de vida familiar com futuro”, escreveu D. João Lavrador.

O pároco de Priscos e assistente nos Estabelecimentos Prisionais de Braga e Guimarães afirmou que o tempo em que há mais silêncio numa prisão é no Natal e têm na iniciativa do presépio ao vivo um objetivo.
“Muitos reclusos, em Portugal, são tratados como se fossem lixo; A reinserção social em Portugal tem de ter mais meios, mais pessoas, mais financiamento; Eu nunca desejo a nenhum recluso ‘Feliz Natal’. Porque não é feliz Natal: estão longe da família, num ambiente que é frio”, disse o padre João Torres na entrevista à Agência ECCLESIA e à Renascença.

Votos de um bom fim-de-semana e de uma excelente festa da Sagrada Família, nossa companhia, em www.agencia.ecclesia.pt.
Cumprimentos,
Carlos Borges

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