A assembleia geral da ONU aprovou uma resolução condenando “veementemente atos violentos e terroristas contra qualquer indivíduo por causa de sua religião ou crença, especialmente se ele pertencer a uma minoria religiosa”.
O projeto de resolução, defendido pela Turquia, diz que os países-membros da ONU estão alarmados com os ataques terroristas “a locais de culto, motivados por ódio religioso, incluindo o anti-semitismo e o ódio anti-muçulmano” e incentivam à promoção da “liberdade religiosa”
Na apresentação do texto, o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlüt Cavusoglu, criticou os “políticos irresponsáveis”, que através de relatos históricos distorcidos “equiparam o islão ao terrorismo”.
A resolução surge após os ataques de março contra duas mesquitas, que mataram 50 pessoas em Christchurch, na Nova Zelândia.
O mesmo acontecimento foi o pretexto para um elogio do Dalai Lama à primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, pela forma como reagiu ao ataque.
Falando numa conferência em Nova Deli (Índia), o líder espiritual do budismo tibetano classificou a tragédia como “um exemplo do que o ódio pode causar às pessoas”. A primeira-ministra da Nova Zelândia é um “exemplo vivo” de como se pode recusar a violência e manifestar “compaixão e respeito mútuo”.
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