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domingo, 14 de abril de 2019

Comissão Justiça e Paz apela à “eco-justiça” a propósito de Moçambique



 | 11 Abr 19 | BrevesNewsletterÚltimas
A Comissão Nacional Justiça e paz (CNJP), órgão autónomo no âmbito da Conferência Episcopal Portuguesa, apelou a todos os católicos para que sejam solidários com o ambiente, em nome do principio da “eco-justiça”, pois “todos somos responsáveis” pelo que se passou na tragédia provocada pelo ciclone Idai, em Moçambique.
No comunicado, a CNPJ afirma: “Quando pensamos na situação desastrosa em Moçambique não podemos deixar de lembrar que somos todos responsáveis por aquilo que se passou: os desequilíbrios das condições climáticas, se atinge todos, atinge sobretudo os pobres, os mais fracos, os mais vulneráveis. Por isso faz sentido trazer aqui o princípio da ‘eco-justiça”’global: as principais vítimas de danos e desastres ambientais são os pobres e moram em países periféricos. E isso não é mera ‘coincidência’: é fruto daquilo que todos nós provocamos com um egoísmo que nos limita, não querendo perder privilégios para que outros – e são milhões! – possam viver em condições mínimas de dignidade.
A Comissão alerta para a necessidade de esta consciência não ser apenas alimentada enquanto os mass media fazem notícia. O texto, que pode ser lido na íntegra na página da CNJP, elogia ainda o trabalho de toda a sociedade civil portuguesa, em prol de Moçambique e cita a reflexão quaresmal da mesma Comissão, que propõe sete critérios para a ação dos cristãos em ordem à defesa do ambiente: o respeito pela criação, o equilíbrio entre individual e coletivo e entre direitos e responsabilidades, a frugalidade, a hospitalidade, a política como serviço ao bem público e a oração. 


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