A vila cristã de Mhardeh tem estado a ser alvo de ataques de grupos terroristas que ainda actuam na região de Iblid, denuncia a irmã Maria Lúcia Ferreira, conhecida como irmã Myri, uma religiosa portuguesa das Monjas da Unidade de Antioquia, que vive no mosteiro de São Tiago Mutilado, em Qara, 100 quilómetros a norte de Damasco.
Num depoimento enviado à Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, a religiosa, que vive na Síria desde 2008, diz que “Mhardeh é alvo quase diário, sobretudo nos últimos dias, de rockets, de bombardeamentos vindos dos terroristas que estão em Iblid”. A irmã Lúcia Ferreira acrescenta que “há muito tempo que o exército anuncia que vai começar a ofensiva” contra este último reduto de terroristas, mas ta ainda não se concretizou.
A comunidade cristã que vive na localidade, “a maior vila cristã da Síria”, diz a religiosa, tem estado a sofrer com os contínuos bombardeamentos, e já há mortos. “De vez em quando, há mortos, casas bombardeadas… Realmente, a situação está muito mal…” Os ataques estão relacionados, diz a mesma fonte, com uma das facções do designado Exército Livre da Síria, que sobrevive na região por causa da proximidade com a Turquia.
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