Ontem, 5 de Março, em Marrocos, se encontraram os representantes dos dois governos que disputam o controle do poder legítimo no país
Roma, 06 de Março de 2015 (Zenit.org)
“O Estado Islâmico na Líbia está mostrando uma grande
capacidade de se infiltrar onde existem vazios de poder e conquistar
territórios”, revelou a Agência Fides, informada por fontes locais, onde
os homens do Estado Islâmico tomaram posse de alguns campos de petróleo
perto de al-Mabrouk.
“O Estado Islâmico na Líbia é formado tanto por algumas milícias
locais que se juntam a ele quanto por elementos que vêm de fora”, dizem
as fontes de Fides. “No momento conseguiram conquistar Sirte, Derna e
algumas áreas perto de Benghazi. Em Trípoli, provavelmente, possuem
infiltrados”, continuam as fontes.
“A população é refém da violência. O povo líbio é pacífico e sofre
talvez muito passivamente esta situação. Além disso, a estrutura tribal
da sociedade líbia não facilita o surgimento de fortes movimentos de
cidadãos que possam tomar conta da situação”.
Ontem, 5 de Março, em Marrocos, se encontraram os representantes dos
dois governos que disputam o controle do poder legítimo no país: o de
expressão do Congresso Nacional (Parlamento de maioria islamista de base
em Trípoli) e o expresso pela Câmara dos Representantes (Assembleia
Legislativa eleita no verão passado e forçada a se transferir para
Tobruk, no leste do país).
A instabilidade da Líbia é enfim alimentada por armas que continuam
chegando ao país que se juntam com aquelas do antigo regime de Kadafi.
Um relatório da ONU publicado recentemente afirma que apesar do
embargo internacional houve novos fornecimentos bélicos para as várias
partes envolvidas no conflito. Dentre as empresas notificadas como
envolvidas neste tráfico estão companhias da Bielorrússia, Bulgária,
Egipto, Hungria, Ucrânia, Grécia, Jordânia, Sudão, África do Sul,
Emirados Árabes Unidos, Paquistão, Catar e Turquia.
(06 de Março de 2015) © Innovative Media Inc.
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