Teólogo ilustre, orador e defensor da fé cristã no século IV, foi célebre pela sua eloquência, e teve também, como poeta, uma alma requintada e sensível
Horizonte, 02 de Janeiro de 2015 (Zenit.org) Fabiano Farias de Medeiros
“Teólogo ilustre, orador e defensor da fé cristã no século
IV, foi célebre pela sua eloquência, e teve também, como poeta, uma alma
requintada e sensível” fala o Papa Bento XVI sobre Gregório Nazianzeno
que nasceu no ano 329 na Capadócia. Filho de Nona e Gregório, o jovem
sempre cresceu em meio à uma família muito devota na qual a sua mãe após
muitos esforços levou o esposo à conversão e este foi sagrado Bispo de
Nazianzo no ano 325 em uma época que a Igreja não exigia o celibato.
Gregório foi educado nas melhores escolas da época, indo morar na
Cesaréia Marítima, depois em Atenas e Alexandria. Nestas viagens
Gregório conquistou a amizade de Basílio, que se tornaria santo, e que
foi determinante para o aprendizado didáctico e para a inspiração à vida
consagrada a Deus de Gregório que sobre ele narrava: “Guiava-nos a mesma
ansiedade de saber. Esta era a nossa competição: não quem era o
primeiro, mas quem permitisse ao outro de o ser”.
Ao regressar para Nazianzo, foi baptizado por seu pai no ano 358 e foi
ordenado sacerdote no ano 361 e seu pai confiou a ele diversas funções
em sua Diocese e assim o fez até a morte de seu pai no ano 374, mas o
jovem desejava no coração viver a vida monástica e retirou-se para a
Selêucia. Sob a orientação de Basílio, retornou para sua cidade, pois
Juliano “o apóstata” estava atacando o cristianismo e a ele Gregório
combateu fortemente escrevendo a “Ofensiva contra Juliano”. Por volta do
ano 379 foi convidado pelo Arcebispo de Antioquia, Melécio para ir a
Constantinopla auxiliar a comunidade no Concílio de Nicéia para combater
o arianismo e resguardar a fé trinitária. Por este fato ficou conhecido
como o Os ortodoxos "o cantor da Trindade” e 'o Teólogo Trinitário'.
Por seus esforços, em 381, no I Concílio de Constantinopla, Gregório
foi reconhecido como Bispo de Constantinopla, mas retornou para Nazianzo
na qual actuou por dois anos até retirar-se para viver uma vida
ascética. No ano 383, com a saúde debilitada veio a falecer no dia 02 de Janeiro. “Fui criado para me elevar até Deus com as minhas acções”
definia Gregório sua missão que nos deixou um tesouro de 43 discursos,
249 cartas e cerca de 400 poesias sobre dogmas, fé, amizade e outros
temas.
(02 de Janeiro de 2015) © Innovative Media Inc.
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