Santa Inês, vencendo a fraqueza da idade e a tirania dos homens, coroou a virgindade com o martírio
Horizonte, 21 de Janeiro de 2015 (Zenit.org) Fabiano Farias de Medeiros
“Todos os povos são unânimes em louvar Santa Inês, porque
vencendo a fraqueza da idade e o tirano, coroou a virgindade com a morte
do martírio” dizia São Jerónimo sobre a jovem Inês que nasceu em Roma
por volta do ano 291. Vinda de uma família nobre e cristã, desde cedo
recebeu sólida educação cristã e a estes termos tomou a decisão de fazer
o voto de castidade tornando-se assim toda de Deus.
Inês era uma jovem de rara beleza e levando em conta também a sua
condição de nobreza, recebeu inúmeros convites de casamento sendo
Fúlvio, o filho do prefeito de Roma um de seus pretendentes. Foi sob
esta situação que descobriram que Inês era cristã e havia feito o voto
de castidade. Aos treze anos foi presa e submetida a um interrogatório
que se iniciou com as acusações feitas pelo prefeito Semprônio e seus
juízes. Inês manteve-se pacificada e firme diante de todas as alocuções
proferidas contra ela. Mesmo diante das ameaças de tortura, a jovem não
retrocedeu em sua decisão por Cristo.
Forçada a prestar culto aos deuses e a aceitar o filho do prefeito a
jovem disse: "Se recusei seu filho, que é um homem vivo, como pode
pensar que eu aceite prestar honras a uma estátua que nada significa
para mim? Meu esposo não é desta terra". Encolerizado, o juiz ordenou
que a jovem fosse levada a uma casa de prostituição e alguns rapazes
tentaram tocar Inês, mas foram aplacados por raios que os cegaram.
Cumpria-se o desígnio do Senhor ante a oração de Inês: “Jesus Cristo
vela sobre a pureza de sua esposa e não permitirá que lh’a roubem. Ele é
meu defensor e abrigo. Podes derramar o meu sangue. Nunca, porém,
conseguirás profanar o meu corpo, que é consagrado a Jesus Cristo”.
Inês foi então sentenciada a ser queimada, mas as chamas da fogueira
não a tocaram. Foi então condenada por Aspásio, vice-prefeito a ser
decapitada. E assim ocorreu o martírio da jovem no dia 21 de Janeiro do
ano 304. Tamanha foi a crueldade de seu martírio e a força de seu
testemunho cristão que muitos diziam: "Se essa religião pode motivar uma
menina de doze anos de idade, para receber a morte sem medo, ela vale a
pena ser conhecida". Inês foi enterrada ao lado da Via Nomentana em
Roma e a perseguição imposta pelo imperador Diocleciano foi então
aplacada graças ao seu martírio.
(21 de Janeiro de 2015) © Innovative Media Inc.
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