Continente que abriga povos diversos é capaz de respeitar a vida desde o ventre materno até a velhice, além de acolher os imigrantes, diz o pontífice
Roma, 11 de Dezembro de 2013
Durante a audiência desta quarta-feira, o papa Francisco falou da padroeira das Américas, Nossa Senhora de Guadalupe.
"Amanhã é a festa de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira de toda a
América. Nesta ocasião, eu quero cumprimentar os irmãos e irmãs daquele
continente, pensando na Virgem do Tepeyac", disse Francisco.
O papa lembrou que a Virgem Maria, "quando apareceu para São Juan
Diego, se mostrou com o rosto de uma mulher mestiça e seus vestidos
estavam cheios de símbolos da cultura indígena. Seguindo o exemplo de
Jesus, Maria vem até os seus filhos, acompanha o seu caminho como mãe
solícita, compartilha as alegrias e as esperanças, os sofrimentos e as
angústias do povo de Deus, do qual todos os povos da terra são chamados a
fazer parte".
Na véspera da festa de Nossa Senhora de Guadalupe, o papa afirmou ainda: "A aparição da Virgem na tilma [o
manto] de Juan Diego foi um sinal profético de um abraço, o abraço de
Maria para todos os habitantes das vastas terras americanas, para
aqueles que já estavam lá e para os que chegariam depois”.
“Este abraço de Maria marcou a estrada que sempre caracterizou a
América: ser uma terra em que povos diferentes podem conviver, uma terra
capaz de respeitar a vida humana em todas as suas fases, desde o ventre
materno até a velhice, capaz de acolher os imigrantes e os pobres e
marginalizados de todas as épocas. Uma terra generosa".
"Esta é a mensagem de Nossa Senhora de Guadalupe e é também a minha
mensagem, a mensagem da Igreja (...) Encorajo todos os habitantes do
continente americano a ficarem sempre de braços abertos, como a Virgem
Maria, com amor e ternura".
"Rezo por todos vocês, queridos irmãos e irmãs de toda a América, e
rezem também vocês por mim". O papa terminou o discurso fazendo votos de
"que a alegria do Evangelho esteja sempre nos seus corações. Que nosso
Senhor os abençoe e Maria os acompanhe".
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