A iniciativa cidadã da UE com mais apoio popular
A equipa coordenadora em Espanha de Um de Nós com as suas quase 170.000 assinaturas pela vida |
Actualizado 12 de Novembro de 2013
P. J. Ginés/ReL
Na União Europeia existe a possibilidade de que os cidadãos ponham em marcha "iniciativas legislativas": tentaram-no 8 iniciativas, conseguiram-no só 3, e a que mais êxito teve é "Um de Nós" (www.oneofus.eu) a campanha pró-vida para tirar fundos europeus à indústria do aborto, da clonagem e a investigação com embriões, que defende que cada indivíduo humano, desde a sua concepção, é "um de nós", um ser humano que deve proteger-se.
Uma "iniciativa legislativa europeia" requer que pelo menos 7 países dos 28 da UE recolham um número mínimo de assinaturas, segundo a sua população. A defesa da vida é tão importante que são 20 os países que o conseguiram.
Os lobbies abortistas apresentaram a campanha como "uma iniciativa de países católicos" (o Papa Francisco, e antes o Papa Bento a elogiaram) mas o certo é que se conseguiu as assinaturas necessárias em países quase sem católicos como Chipre ou a muita incrente Estónia. Os organizadores, uma rede de entidades pró-vida e pró-família de todo o continente, elogiaram o papel das igrejas católicas, protestantes e ortodoxas, que colaboraram activamente através das suas paróquias e associações.
P. J. Ginés/ReL
Na União Europeia existe a possibilidade de que os cidadãos ponham em marcha "iniciativas legislativas": tentaram-no 8 iniciativas, conseguiram-no só 3, e a que mais êxito teve é "Um de Nós" (www.oneofus.eu) a campanha pró-vida para tirar fundos europeus à indústria do aborto, da clonagem e a investigação com embriões, que defende que cada indivíduo humano, desde a sua concepção, é "um de nós", um ser humano que deve proteger-se.
Uma "iniciativa legislativa europeia" requer que pelo menos 7 países dos 28 da UE recolham um número mínimo de assinaturas, segundo a sua população. A defesa da vida é tão importante que são 20 os países que o conseguiram.
Os lobbies abortistas apresentaram a campanha como "uma iniciativa de países católicos" (o Papa Francisco, e antes o Papa Bento a elogiaram) mas o certo é que se conseguiu as assinaturas necessárias em países quase sem católicos como Chipre ou a muita incrente Estónia. Os organizadores, uma rede de entidades pró-vida e pró-família de todo o continente, elogiaram o papel das igrejas católicas, protestantes e ortodoxas, que colaboraram activamente através das suas paróquias e associações.
Os países que mais assinaturas recolheram foram:
Itália: 631.024 assinaturas
Polónia: 248.965
Alemanha: 174.137
Espanha: 167.491
Das assinaturas em Espanha, 122.674 recolheram-se em papel e 45.817 por via electrónica (muita gente queixava-se de que a assinatura electrónica era complicada, enquanto que a assinatura em papel era mais simples que nas iniciativas legislativas populares espanholas, como as que recolheram mais de 1 milhão de assinaturas em defesa da vida e da família nos anos de Governo de Zapatero).
Há países que conseguiram o dobro, o triplo e até 11 vezes mais assinaturas que as requeridas:
Itália: multiplica por 11 as assinaturas necessárias
Polónia: multiplica por 6
Roménia e Malta: multiplicam por 5 a quantidade requerida
Portugal e Espanha: multiplicam-na por 4
Eslováquia e Grécia: multiplicam-na por 3
Alemanha e Áustria: dobram a quantidade de assinaturas requeridas
Os desactivados: Escandinávia, República Checa...
Os poucos países onde não se conseguiram reunir assinaturas suficientes são os escandinavos (Dinamarca, Suécia e Finlândia), Bulgária, a muito secularizada República Checa (ao contrário da sua vizinha Eslováquia), o Reino Unido, que só conseguiu metade das assinaturas requeridas, Bélgica (recolheu só um terço do requerido) e Eslovénia. Pode ver-se a situação por país em: www.oneofus.eu/es/situation-per-country/
Itália: 631.024 assinaturas
Polónia: 248.965
Alemanha: 174.137
Espanha: 167.491
Das assinaturas em Espanha, 122.674 recolheram-se em papel e 45.817 por via electrónica (muita gente queixava-se de que a assinatura electrónica era complicada, enquanto que a assinatura em papel era mais simples que nas iniciativas legislativas populares espanholas, como as que recolheram mais de 1 milhão de assinaturas em defesa da vida e da família nos anos de Governo de Zapatero).
Há países que conseguiram o dobro, o triplo e até 11 vezes mais assinaturas que as requeridas:
Itália: multiplica por 11 as assinaturas necessárias
Polónia: multiplica por 6
Roménia e Malta: multiplicam por 5 a quantidade requerida
Portugal e Espanha: multiplicam-na por 4
Eslováquia e Grécia: multiplicam-na por 3
Alemanha e Áustria: dobram a quantidade de assinaturas requeridas
Os desactivados: Escandinávia, República Checa...
Os poucos países onde não se conseguiram reunir assinaturas suficientes são os escandinavos (Dinamarca, Suécia e Finlândia), Bulgária, a muito secularizada República Checa (ao contrário da sua vizinha Eslováquia), o Reino Unido, que só conseguiu metade das assinaturas requeridas, Bélgica (recolheu só um terço do requerido) e Eslovénia. Pode ver-se a situação por país em: www.oneofus.eu/es/situation-per-country/
Estas assinaturas foram entregues aos respectivos censos eleitorais de cada Estado em 11 de Novembro (junto a estas linhas, a entrega no gabinete do censo em Madrid).
O coordenador da Iniciativa em Espanha, Pablo Siegrist, assinala que a iniciativa representa uma forte inquietude popular em 20 países que somam 77% da população da UE.
Siegrist elogiou "o indispensável apoio e ajuda dos cidadãos espanhóis que com o seu tempo e dedicação tornaram possível que Espanha ocupe o quarto posto no ranking da recolha de assinaturas", e acrescenta que "Espanha situa-se à cabeça da Europa na defesa do embrião humano”.
María Crespo, porta-voz da plataforma ‘Um de Nós’ em Espanha destaca que “a cooperação cidadã, tanto de Espanha como do resto dos Estados membros da UE, tornou possível que pela primeira vez na história da Europa, a nossa Iniciativa Cidadã Europeia culmine com êxito o processo de recolha de assinaturas em todos os países e encabece o ranking das ICE desenvolvidas até à data: das iniciativas apresentadas até agora na Europa, só três alcançaram o seu objectivo e a que mais assinaturas e países conseguiu é ‘Um de Nós’”.
“A defesa do embrião humano não termina com a entrega de assinaturas. Agora, no final da semana celebrar-se-á os dias 15, 16, e 17 de Novembro um congresso na Polónia para aprofundar na defesa do embrião e seguir em frente com o movimento europeu na defesa da vida”, pontualizou María Crespo.
O eurodeputado Jaime Mayor Oreja, um dos impulsores iniciais da iniciativa, considera que "graças ao esforço de muitos, hoje demos um salto histórico na defesa do direito à vida na Europa".
O coordenador da Iniciativa em Espanha, Pablo Siegrist, assinala que a iniciativa representa uma forte inquietude popular em 20 países que somam 77% da população da UE.
Siegrist elogiou "o indispensável apoio e ajuda dos cidadãos espanhóis que com o seu tempo e dedicação tornaram possível que Espanha ocupe o quarto posto no ranking da recolha de assinaturas", e acrescenta que "Espanha situa-se à cabeça da Europa na defesa do embrião humano”.
María Crespo, porta-voz da plataforma ‘Um de Nós’ em Espanha destaca que “a cooperação cidadã, tanto de Espanha como do resto dos Estados membros da UE, tornou possível que pela primeira vez na história da Europa, a nossa Iniciativa Cidadã Europeia culmine com êxito o processo de recolha de assinaturas em todos os países e encabece o ranking das ICE desenvolvidas até à data: das iniciativas apresentadas até agora na Europa, só três alcançaram o seu objectivo e a que mais assinaturas e países conseguiu é ‘Um de Nós’”.
“A defesa do embrião humano não termina com a entrega de assinaturas. Agora, no final da semana celebrar-se-á os dias 15, 16, e 17 de Novembro um congresso na Polónia para aprofundar na defesa do embrião e seguir em frente com o movimento europeu na defesa da vida”, pontualizou María Crespo.
O eurodeputado Jaime Mayor Oreja, um dos impulsores iniciais da iniciativa, considera que "graças ao esforço de muitos, hoje demos um salto histórico na defesa do direito à vida na Europa".
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