Distribuiu-se na praça de São Pedro
O Papa recomendou esta peculiar caixinha de medicamento... Umas instruções para orar à Divina Misericórdia |
Actualizado 20 de Novembro de 2013
Aleteia / ReL
“Misericordina” (misericordium):
- 59 grãos para o coração.
- 50% Coroa Divinae Misericordiae
- e 50% Imago Iesu Misericordis.
A caixinha é branca com o desenho de um coração humano com espinhos e um diagrama dos batidos do coração.
Dentro encontra-se a folha com as instruções de uso.
A Divina Misericórdia, em "grãos"
Assim, em forma de medicamento propunham os seminaristas de Gdansk, na Polónia, a mensagem sobre a Divina Misericórdia, a devoção difundida pela Santa Faustina Kowalska, com famoso quadro do Jesus que aponta ao seu coração, do que sai um raio vermelho (o sangue, a Eucaristia) e outro pálido (a água, o baptismo, o Espírito Santo).
A Coroa da Divina Misericórdia à qual alude o prospecto é uma oração repetitiva, mais breve que o Rosário, que se costuma rezar às três da tarde, hora da morte de Jesus: "Pela tua dolorosa Paixão, tem misericórdia de nós e do mundo inteiro", alternada em certos momentos com o triságio grego: "Santo Deus, Santo Forte, Santo Imortal, tem misericórdia de nós".
Aleteia / ReL
“Misericordina” (misericordium):
- 59 grãos para o coração.
- 50% Coroa Divinae Misericordiae
- e 50% Imago Iesu Misericordis.
A caixinha é branca com o desenho de um coração humano com espinhos e um diagrama dos batidos do coração.
Dentro encontra-se a folha com as instruções de uso.
A Divina Misericórdia, em "grãos"
Assim, em forma de medicamento propunham os seminaristas de Gdansk, na Polónia, a mensagem sobre a Divina Misericórdia, a devoção difundida pela Santa Faustina Kowalska, com famoso quadro do Jesus que aponta ao seu coração, do que sai um raio vermelho (o sangue, a Eucaristia) e outro pálido (a água, o baptismo, o Espírito Santo).
A Coroa da Divina Misericórdia à qual alude o prospecto é uma oração repetitiva, mais breve que o Rosário, que se costuma rezar às três da tarde, hora da morte de Jesus: "Pela tua dolorosa Paixão, tem misericórdia de nós e do mundo inteiro", alternada em certos momentos com o triságio grego: "Santo Deus, Santo Forte, Santo Imortal, tem misericórdia de nós".
Recomendada pelo Papa com humor
E no domingo 17 de Novembro pela manhã, no Angelus na Praça de São Pedro, esta “medicina polaca” foi distribuída aos fiéis.
É uma iniciativa na vigília do Ano da Fé, com um convite a dirigir-se ao Senhor pelos problemas do mundo.
O Papa mesmo, depois do rezo da oração mariana do Angelus, definiu-a assim: “Ajuda espiritual para a nossa alma e para difundir por todas as partes o amor, o perdão e a fraternidade”.
Brincando, o Papa disse: “É um medicamento especial para concretizar os frutos do Ano da Fé”.
E convidou a todos: “Não vos esqueceis de tomá-la porque faz bem ao coração, à alma e a toda a vida!”
E no domingo 17 de Novembro pela manhã, no Angelus na Praça de São Pedro, esta “medicina polaca” foi distribuída aos fiéis.
É uma iniciativa na vigília do Ano da Fé, com um convite a dirigir-se ao Senhor pelos problemas do mundo.
O Papa mesmo, depois do rezo da oração mariana do Angelus, definiu-a assim: “Ajuda espiritual para a nossa alma e para difundir por todas as partes o amor, o perdão e a fraternidade”.
Brincando, o Papa disse: “É um medicamento especial para concretizar os frutos do Ano da Fé”.
E convidou a todos: “Não vos esqueceis de tomá-la porque faz bem ao coração, à alma e a toda a vida!”
Seminaristas polacos e guardas suíços
Esta insólita iniciativa na Praça de São Pedro foi querida por monsenhor Konrad Krajewski, que durante 14 anos foi um dos mestres-de-cerimónias do Papa e que desde Agosto é capelão de Sua Santidade.
O “medicamento” foi trazida pelo arcebispo de Gdansk, Slawoj Leszek Glodz. Krajewski apresentou-o ao Papa Francisco, que ficou entusiasmado e pediu-lhe que oferecesse às pessoas para o encerramento do Ano da Fé.
Tudo começou em Gdansk no Outono de 2011 pela ideia do seminarista Blazej Kwiatkowski para realizar uma recordação para os jovens com ocasião da jornada-retiro da juventude que propõe regularmente o seminário, a que vão centenas de pessoas.
“Como cada ano, necessitávamos uma prenda - recordação – explica Blazej – e assim pensámos propor a Coroa da Divina Misericórdia de um modo insólito, metendo-a numa caixinha com um nome que recorda o de um verdadeiro medicamento de farmácia. Acrescentámos uma pequena imagem de Jesus Misericordioso e uma folha ilustrativa com explicações de como usá-la, como recitar a Coroa, de forma parecida a um prospecto num medicamento normal.
“Acrescentámos alguns extractos do Diário de Santa Faustina. Todo está pensado de modo que se possa oferecer sem muitas explicações, porque tudo está escrito dentro. É um “medicamento” para as pessoas em dificuldade que combatem com ele pecado, com as tentações, para os que tem problemas em perdoar, e também para aqueles que querem dar graças e louvar a Deus, a Sua Misericórdia. Está escrito também que este “medicamento” não tem data de validade, nem contra-indicações. Em caso de dúvida, há que consultar um sacerdote ou uma monja ou um catequista.”
“Saiu uma coisa muito formosa. Inclusive o nome “misericordina em grão para o coração” tem um sentido particular. Em latim, ”misericordium” significa Misericórdia e por outra parte é uma referência ao “cor” – o coração”.
"Chamámo-la medicina espiritual, porque precisamente a oração e a Divina Misericórdia são para a alma do homem como a medicina para o corpo. Aqui há também uma referência ao coração em sentido espiritual e moral”.
Quem compôs a caixinha com os rosários foi a Guarda Suíça Pontifícia debaixo da orientação do sargento Marcel Riedi e com a ajuda das famílias dos guardas e das Monjas Albertinas (que se ocupam da cozinha da Guarda) e trabalhadores laicos vaticanos.
Muitos guardas trabalhavam depois dos turnos de noite ou até às primeiras horas do alvor. O trabalho realizou-se no mês de Outubro, mês do Rosário, numa atmosfera de oração com o rezar do Rosário.
Esta insólita iniciativa na Praça de São Pedro foi querida por monsenhor Konrad Krajewski, que durante 14 anos foi um dos mestres-de-cerimónias do Papa e que desde Agosto é capelão de Sua Santidade.
O “medicamento” foi trazida pelo arcebispo de Gdansk, Slawoj Leszek Glodz. Krajewski apresentou-o ao Papa Francisco, que ficou entusiasmado e pediu-lhe que oferecesse às pessoas para o encerramento do Ano da Fé.
Tudo começou em Gdansk no Outono de 2011 pela ideia do seminarista Blazej Kwiatkowski para realizar uma recordação para os jovens com ocasião da jornada-retiro da juventude que propõe regularmente o seminário, a que vão centenas de pessoas.
“Como cada ano, necessitávamos uma prenda - recordação – explica Blazej – e assim pensámos propor a Coroa da Divina Misericórdia de um modo insólito, metendo-a numa caixinha com um nome que recorda o de um verdadeiro medicamento de farmácia. Acrescentámos uma pequena imagem de Jesus Misericordioso e uma folha ilustrativa com explicações de como usá-la, como recitar a Coroa, de forma parecida a um prospecto num medicamento normal.
“Acrescentámos alguns extractos do Diário de Santa Faustina. Todo está pensado de modo que se possa oferecer sem muitas explicações, porque tudo está escrito dentro. É um “medicamento” para as pessoas em dificuldade que combatem com ele pecado, com as tentações, para os que tem problemas em perdoar, e também para aqueles que querem dar graças e louvar a Deus, a Sua Misericórdia. Está escrito também que este “medicamento” não tem data de validade, nem contra-indicações. Em caso de dúvida, há que consultar um sacerdote ou uma monja ou um catequista.”
“Saiu uma coisa muito formosa. Inclusive o nome “misericordina em grão para o coração” tem um sentido particular. Em latim, ”misericordium” significa Misericórdia e por outra parte é uma referência ao “cor” – o coração”.
"Chamámo-la medicina espiritual, porque precisamente a oração e a Divina Misericórdia são para a alma do homem como a medicina para o corpo. Aqui há também uma referência ao coração em sentido espiritual e moral”.
Quem compôs a caixinha com os rosários foi a Guarda Suíça Pontifícia debaixo da orientação do sargento Marcel Riedi e com a ajuda das famílias dos guardas e das Monjas Albertinas (que se ocupam da cozinha da Guarda) e trabalhadores laicos vaticanos.
Muitos guardas trabalhavam depois dos turnos de noite ou até às primeiras horas do alvor. O trabalho realizou-se no mês de Outubro, mês do Rosário, numa atmosfera de oração com o rezar do Rosário.
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