Encontro em Barcelona reúne bispos responsáveis pela comunicação das Conferências Episcopais da Europa, cinquenta anos depois do decreto conciliar Inter Mirifica
Roma, 06 de Novembro de 2013
Cinquenta anos depois da publicação do decreto conciliar Inter Mirifica,
os bispos responsáveis pela comunicação social das Conferências
Episcopais da Europa discutirão os desafios e as ferramentas disponíveis
para comunicar o Evangelho no actual contexto cultural europeu.
O encontro será realizado em Barcelona, a convite do arcebispo
local, cardeal Lluis Martinez Sistach, e é promovido pela Comissão do
Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) para a Comunicação
Social (CCS), presidida por dom José Ignacio Munilla Aguirre, bispo de
San Sebastián, também na Espanha. A organização está a cargo do
secretário geral adjunto da CCEE, pe. Michel Remery.
Quarenta participantes, entre bispos e responsáveis pelas
comunicações sociais das Conferências Episcopais da Europa, debaterão
sobre as formas actuais de comunicação da Igreja na Europa à luz do
decreto conciliar que completa seu 50º aniversário neste ano.
Durante três dias, de 7 a 10 de Novembro, os participantes avaliarão
os desafios para a actividade missionária de hoje, a comunicação do papa
Francisco e o uso de novas tecnologias pela Santa Sé, com a contribuição
de vários especialistas. A reunião é uma oportunidade de intercâmbio
sobre as boas práticas e os desafios que as novas tecnologias
representam para a Igreja.
Na terra natal do artista-arquitecto Antonio Gaudí, os bispos europeus
têm a oportunidade de aprofundar também como a arquitectura pode se
tornar uma ferramenta de comunicação e de nova evangelização. A reunião
contará com a presença do presidente do dicastério vaticano responsável
pela cultura, dom Claudio Maria Celli, cabeça do Pontifício Conselho
para as Comunicações Sociais.
Conforme explica dom Munilla, "o desenvolvimento no mundo das
comunicações sociais, no continente europeu, que é profundamente
cristão, caminha lado a lado com uma tendência das pessoas a se
comportar como se Deus não existisse”. Neste contexto, “a Igreja tem a
tarefa de evangelizar a alma do nosso continente, mais necessitado que
nunca da verdade do Evangelho".
A reunião acontece a portas fechadas. As celebrações litúrgicas, porém, são abertas ao público.
in
Sem comentários:
Enviar um comentário