O Porta-voz da CCEE valoriza o método do santo padre Francisco. Não é estratégia ou marketing, é a sua sinceridade
Roma, 13 de Novembro de 2013
O presidente da Comissão de Meios do Conselho Europeu de
Conferências Episcopais (CCEE), Mons. José Ignacio Munilla, valorizou no
sábado passado, 9 de Novembro, o modo comunicativo do papa Francisco
durante a reunião plenária que foi celebrada em Barcelona. Em sua
intervenção, Mons. Munilla destacou que com o pontífice argentino
“assistimos uma novidade grande no método de comunicação da Igreja: os
meios já não marcam a agenda do papa, o que tem que falar ou o que tem
que calar, pelo contrário é o papa quem marca a agenda dos meios”.
O bispo de São Sebastião (Espanha) explicou que o segredo
comunicativo do santo padre consiste “na sua coerência, a grande
coerência entre o que diz, o que faz, o que pensa e o que vive”. A esta
autenticidade ou coerência, assinalou, “é preciso acrescentar outros
dois conceitos importantíssimos que garantam a credibilidade da
comunicação de Francisco: a valentia e a transparência”.
Mons. Munilla declarou também que “a coerência, a valentia ou a
transparência do papa Francisco, não formam parte de uma tácita
proselitista. Não é uma estratégia nascida de um escritório de
comunicação ou de um especialista de marketing”. “O papa actua assim
porque é assim. Não finge, não interpreta um papel para transmitir um
ensinamento. Actua como é e o seu exemplo arrasta”, insistiu.
Para o presidente da Comissão de Meios da CCEE, “a comunicação do
papa Francisco supera definitivamente o erro de um silêncio obstinado de
outros tempos; um silêncio que deu pé a muitas incompreensões, a
ataques indiscriminados à Igreja e a falsas acusações que impregnaram
uma parte importante da opinião pública”. “O papa Francisco nos dá um impulso definitivo para que percamos o medo da comunicação da mensagem
cristã e da vida da Igreja”, concluiu.
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