Joel Domínguez Gallo hoje é promotor de VacunaDeFe.com
Joel Domínguez conta os efeitos negativos da adivinhação, o horóscopo e depois o tarot na sua vida |
Actualizado 11 de Novembro de 2013
Equipo Portaluz
A Joel Domínguez Gallo desde a adolescência seduziu-o tudo o que provinha do ocultismo. No seu México natal não tinha que ir muito longe para empapar-se daquilo… Os gurus desfilavam a cada momento pela televisão nos anos noventa.
Para iniciar-se, os horóscopos
Tudo iniciou com o - em aparência - inócuo costume de ler cada dia o seu horóscopo.
“Era assíduo crente dos horóscopos a tal grau de vê-los sempre antes de sair de casa no noticiário matutino da televisão da minha cidade, onde continua aparecendo um tipo bem vestido, com um olho mais pequeno que o outro, ao qual lhe dizem A Estrela”.
Mas o hábito tornou-se dependência e, como a droga, nada era suficiente. Necessitava saber mais, poder controlar inclusive o seu futuro e assegurar para si tudo aquilo que fosse bom de ser possível! E Joel, deixou-se apanhar.
Desde o tarot, o afundamento
Consultar ‘videntes’ do Tarot passou logo a ser vital. Sem ir a eles não podia dar sequer um passo na sua vida. “Acreditava 100% nele”, reconhece.
“Uma vez fui a um parapsicólogo – detalha - e com as cartas disse-me que sabia porque estava eu vendo ele. Surpreendi-me tanto que ao ler-me as cartas acreditei em tudo o que ele me contava. Então disse-me que me faria um trabalho, para que todas as coisas que nesse momento pretendia saíssem como eu desejava. Sem dúvida, desde aquele momento, a minha vida mudou bastante. Comecei a sentir-me mal, afundei-me na depressão, e em vez de dar-me uma bênção parecia que eu estava maldito, e nada resultava como eu esperava”.
Uma infernal visão
Nesse estado um novo sintoma de deterioração começou a estrangular a sua paz… E era que ao sonhar pelas noites amanhecia sempre inquieto pelos sonhos que recordava.
Equipo Portaluz
A Joel Domínguez Gallo desde a adolescência seduziu-o tudo o que provinha do ocultismo. No seu México natal não tinha que ir muito longe para empapar-se daquilo… Os gurus desfilavam a cada momento pela televisão nos anos noventa.
Para iniciar-se, os horóscopos
Tudo iniciou com o - em aparência - inócuo costume de ler cada dia o seu horóscopo.
“Era assíduo crente dos horóscopos a tal grau de vê-los sempre antes de sair de casa no noticiário matutino da televisão da minha cidade, onde continua aparecendo um tipo bem vestido, com um olho mais pequeno que o outro, ao qual lhe dizem A Estrela”.
Mas o hábito tornou-se dependência e, como a droga, nada era suficiente. Necessitava saber mais, poder controlar inclusive o seu futuro e assegurar para si tudo aquilo que fosse bom de ser possível! E Joel, deixou-se apanhar.
Desde o tarot, o afundamento
Consultar ‘videntes’ do Tarot passou logo a ser vital. Sem ir a eles não podia dar sequer um passo na sua vida. “Acreditava 100% nele”, reconhece.
“Uma vez fui a um parapsicólogo – detalha - e com as cartas disse-me que sabia porque estava eu vendo ele. Surpreendi-me tanto que ao ler-me as cartas acreditei em tudo o que ele me contava. Então disse-me que me faria um trabalho, para que todas as coisas que nesse momento pretendia saíssem como eu desejava. Sem dúvida, desde aquele momento, a minha vida mudou bastante. Comecei a sentir-me mal, afundei-me na depressão, e em vez de dar-me uma bênção parecia que eu estava maldito, e nada resultava como eu esperava”.
Uma infernal visão
Nesse estado um novo sintoma de deterioração começou a estrangular a sua paz… E era que ao sonhar pelas noites amanhecia sempre inquieto pelos sonhos que recordava.
Obcecado procurou novamente no ocultismo respostas e encontrou-as quando um guru da sua cidade ensinou-lhe ‘técnicas’ para realizar viagens astrais durante o sonho. Logo descobriu que pagaria um alto preço.
“Devo dizer que uma vez sucedeu-me um facto tão real como espantoso… Os exercícios iniciais de respiração chegaram a um ponto em que me levantei da cama onde estava recostado, e me dirigia à janela e horrorizado observava um terreno cheio de tumbas antigas, terra e muito vento. Sentia como se desde ali muitas pessoas olhassem para a minha janela. Porque se fosse pouco, voltava para a minha cama e me via recostado boca para cima; tentava reincorporar-me no meu corpo e não podia. Comecei a agitar-me e desesperado fechei os meus olhos e despertei na mesma posição na qual me tinha visto, corri até à janela e vi que estava tudo normal”.
Tentar dormir, um tormento
Esta macabra experiência marcou-o por muito tempo. A sua depressão além disso aumentava. “Cada noite era um tormento na hora de tentar dormir”, expressa compungido Joel.
Os detalhes daquela experiência repetiam-se como se fosse um pesadelo. “Estava profundamente envergonhado e com a minha auto-estima de rastos por ter desperdiçado esses anos da minha vida tratando de procurar respostas onde não as havia. Era um jovem que já tinha alcançado a maioridade e todavia estudava. Mas seria nessas circunstâncias, quando cursava já mais velho o último ano da preparatória, que Deus me falaria de uma forma especial”.
O professor de matemática
O Instituto Tlaquepaque, fundado pelas religiosas franciscanas de Nossa Senhora do Refúgio em Guadalajara, foi o cenário onde Joel viveria os momentos mais determinantes na sua errática odisseia espiritual e de vez superaria obsessões, depressão e dependências ao ocultismo.
“Havia um professor de matemática que era uma pessoa entregue a Cristo. Pregava em plena sala e falava das maravilhas que tinha obrado o Senhor na sua vida e família, nunca me inteirei se era católico mas definitivamente nele obrava o Espírito Santo”.
Aquela felicidade e paz que irradiava o mestre de matemática eram algo que Joel ansiava para si mesmo… “Um dia o nosso professor levou-nos a um restaurante no qual nos deu uma cátedra sobre valores que nos deixou impressionados a todos. Senti-me tão identificado com o que ele dizia que decidi imitá-lo, seguir os seus conselhos de vida. Não estava seguro de seguir a Cristo totalmente nesse momento, mas decidi imitar o meu professor, foi só o primeiro passo até uma vida em Cristo”.
Tentar dormir, um tormento
Esta macabra experiência marcou-o por muito tempo. A sua depressão além disso aumentava. “Cada noite era um tormento na hora de tentar dormir”, expressa compungido Joel.
Os detalhes daquela experiência repetiam-se como se fosse um pesadelo. “Estava profundamente envergonhado e com a minha auto-estima de rastos por ter desperdiçado esses anos da minha vida tratando de procurar respostas onde não as havia. Era um jovem que já tinha alcançado a maioridade e todavia estudava. Mas seria nessas circunstâncias, quando cursava já mais velho o último ano da preparatória, que Deus me falaria de uma forma especial”.
O professor de matemática
O Instituto Tlaquepaque, fundado pelas religiosas franciscanas de Nossa Senhora do Refúgio em Guadalajara, foi o cenário onde Joel viveria os momentos mais determinantes na sua errática odisseia espiritual e de vez superaria obsessões, depressão e dependências ao ocultismo.
“Havia um professor de matemática que era uma pessoa entregue a Cristo. Pregava em plena sala e falava das maravilhas que tinha obrado o Senhor na sua vida e família, nunca me inteirei se era católico mas definitivamente nele obrava o Espírito Santo”.
Aquela felicidade e paz que irradiava o mestre de matemática eram algo que Joel ansiava para si mesmo… “Um dia o nosso professor levou-nos a um restaurante no qual nos deu uma cátedra sobre valores que nos deixou impressionados a todos. Senti-me tão identificado com o que ele dizia que decidi imitá-lo, seguir os seus conselhos de vida. Não estava seguro de seguir a Cristo totalmente nesse momento, mas decidi imitar o meu professor, foi só o primeiro passo até uma vida em Cristo”.
Bíblia e confissão, a melhor medicina
O seu passo seguinte, disse, foi começar a ler a Bíblia. “Li vários textos que me chamaram muito a atenção. Sobretudo o de João 20,21-23, onde Jesus dá o poder de perdoar os pecados dos homens aos seus discípulos… Ao ir investigando, dei-me conta que só a Igreja Católica realiza isto tal e como o disse o evangelho”.
A Joel importava-lhe não voltar a equivocar-se. É por isso que iniciou um caminho de acompanhamento e um profundo exame de consciência que lhe permitiu emendar a tempo os seus erros. “Depois de dez anos de não fazê-lo, voltei a confessar-me e por fim senti um peso a menos em cima. Senti que a dúvida foi saldada e a minha conta ficou em zeros”.
Vacina de Fé: para ajudar os outros
Passaram mais de 12 anos e hoje Joel lidera um projecto que tenta aclarar dúvidas aos navegantes da Internet sobre a doutrina católica chamada Vacina de Fé (www.vacunadefe.com), que foi precisamente a fonte principal para este artigo. A depressão desvaneceu-se e é hoje só um registo da sua história para advertir dos riscos das práticas como o Tarot e outras do ocultismo.
“No nosso ministério – comenta - aprendemos a ver o sectarismo, o ocultismo, o relativismo e os desvios da fé como as causas principais pelas quais se divide a pessoa, as famílias e comunidades inteiras”. A sua vida é um claro testemunho disso.
O seu passo seguinte, disse, foi começar a ler a Bíblia. “Li vários textos que me chamaram muito a atenção. Sobretudo o de João 20,21-23, onde Jesus dá o poder de perdoar os pecados dos homens aos seus discípulos… Ao ir investigando, dei-me conta que só a Igreja Católica realiza isto tal e como o disse o evangelho”.
A Joel importava-lhe não voltar a equivocar-se. É por isso que iniciou um caminho de acompanhamento e um profundo exame de consciência que lhe permitiu emendar a tempo os seus erros. “Depois de dez anos de não fazê-lo, voltei a confessar-me e por fim senti um peso a menos em cima. Senti que a dúvida foi saldada e a minha conta ficou em zeros”.
Vacina de Fé: para ajudar os outros
Passaram mais de 12 anos e hoje Joel lidera um projecto que tenta aclarar dúvidas aos navegantes da Internet sobre a doutrina católica chamada Vacina de Fé (www.vacunadefe.com), que foi precisamente a fonte principal para este artigo. A depressão desvaneceu-se e é hoje só um registo da sua história para advertir dos riscos das práticas como o Tarot e outras do ocultismo.
“No nosso ministério – comenta - aprendemos a ver o sectarismo, o ocultismo, o relativismo e os desvios da fé como as causas principais pelas quais se divide a pessoa, as famílias e comunidades inteiras”. A sua vida é um claro testemunho disso.
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