Neste mês, nas festas de Nossa Senhora das
Neves (Santa Maria Maior), da Assunção, Rainha do Mundo ela convida a Igreja do
seu Filho a agradecer a Redenção. É tempo de alegria, reparação, libertação e
fraternidade (cf. Levítico 25 sobre o primeiro jubileu).
Os jubileus podem ser de 25 anos, 50, 75
anos; para agradecer o aniversário (e batismo), matrimónio, formatura,
consagração religiosa, ordenação sacerdotal, tomada de posse de cargo de
responsabilidade, centenário de pessoas e instituições. Neste ano, celebramos
também os 1700 anos do Credo de Niceia, e, em 2031, os 500 anos da Aparição de
Guadalupe. Para quê jubileus pessoais? São padrões da própria identidade,
recebida, escolhida e confirmada com as decisões de cada pessoa. A identidade
pessoal renova-se nas festas do sentido da própria vida e missão com oração e
vivências. O sentido de vida e compromisso pessoal, é a marca da identidade.
Jesus Cristo (Cf. Lc. 12) considerou «insensato» um homem rico sem sentido de
vida como a dizer que «insensatez» é falta de sanidade.
As férias de tempo livre refrescam datas de
jubileus pessoais e familiares em ações de graças. O mês de agosto pode ser
oportunidade para alguns, como no meu caso, que por coincidência festejam
jubileus significativos. Só a consagração religiosa, a 19 de março, S. José
fica de fora, no meu caso. Com familiares, amigos e conhecidos alguns jubileus
são balizas de sentido: ordenação sacerdotal (14), de missa(s) nova(S) na
Assunção (15), aniversário (26) (batismo em 1 de setembro), entrada na escola
apostólica dos Irmãos de S. João de Deus, festa do Imaculado Coração de Maria
(22). E há outras festas: Santo Cura de Ars, o patrono dos sacerdotes, a 4;
Basílica de Santa Maria Maior a 5; festa da Transfiguração, a 6 com o Pai a
dizer: “ouvi-O”; Santa Benedita da Cruz, padroeira da Europa, a 9; festa da
Assunção, a 15, Santo Agostinho e Santa Mónica (28 e 29).
Nos jubileus pratica-se o lema: «Repetítio boni juvat» (a repetição do
bem ajuda), e confirma-se o sim do bem já feito. E tanto mais frutuosos quanto
mais sintonizarem com o ritmo da Igreja universal. Quem não repete o bem,
aumenta o risco de repetir o mal e prender os neurónios aos vícios. As
celebrações distribuídas por locais de irradiação de graças e memórias
estimulam o coração nessa ligação à terra natal, às comunidades de consagração,
igrejas e santuários de ordenação e de celebrações comunitárias, a Fátima,
Lurdes, S. Pedro, Roma, S. Tiago de Compostela, Sé da diocese, etc. Vivem-se em
alegria quando se louva e canta em sintonia com amigos e comunidades cristãs
onde se despertou para a fé. E o Papa Leão XIV pediu para não centrar a festa
em “comes e bebes”, quando disse a um milhão de jovens: “Comprar, acumular,
consumir não basta. Precisamos de levantar os olhos, olhar para cima, para as
coisas do alto, para perceber que, entre as realidades do mundo, tudo tem sentido apenas na medida em
que serve para nos unir a Deus e aos irmãos na caridade, fazendo crescer em nós
sentimentos de ternura, de bondade, de humildade, de mansidão, de
magnanimidade, de perdão, de paz” (Tor Vergata, 3.08.2025); e recordou o que
disse João Paulo II no mesmo local no ano 2000.“Mantenhamo-nos unidos a Ele
[Jesus] permaneçamos sempre na sua amizade, cultivando-a com a oração, a
adoração, a Comunhão eucarística, a confissão frequente, a caridade generosa,
como os Santos…».O Pai repetirá: “ouvi-O”!
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