O consumo
de pornografia teve um exponencial aumento nos últimos anos, nomeadamente em
homens e adolescentes, cuja idade do início se situa por volta dos 11 anos.
A adição da pornografia tem sido um tema tabu, porém, as alarmantes consequências nomeadamente a nível psicológico, neurológico, familiar e social, fez com que muitos especialistas de neuropsicologia e de psicopatologia tenham manifestado a sua preocupação sobre esta “epidemia aditiva e silenciosa”.
Tal como noutras adições como o álcool,
a droga ou o jogo, também a pornografia exige o aumento de dosagem, o que neste
caso representa, mais quantidade, maior agressividade e mais sofisticação,
nomeadamente recorrendo a menores.
O seu consumo excessivo conduz ainda a
uma despersonalização, a actos de violência física e psíquica, com efeitos
colaterais na sociedade, na medida em que banaliza a agressão, a degradação, a
humilhação e incita à violação, num processo disfuncional da pessoa.
A expansão massiva da Internet e dos
telefones portáteis veio facilitar o acesso a estes programas por parte das
crianças e dos adolescentes, o que, no dizer de alguns especialistas, é como se
fosse uma arma com uma bala pronta a disparar…
Rafael S.
Silva
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