Com 38 votos contra e 31 a favor, o Senado argentino rejeitou o projeto de lei sobre a interrupção voluntária da gravidez. O principal elemento de novidade da lei recém-rejeitada era a possibilidade para todas as mulheres de interromperem a gravidez até a 14ª semana. A legislação actual, no entanto, autoriza o aborto apenas quando a gravidez é resultado de violação ou caso exista perigo para a vida da mãe.
A campanha pelo aborto foi marcada por grande polarização, pois o tema divide a sociedade argentina. Enquanto decorria a votação, centenas de manifestantes a favor e contra a legalização do aborto no país concentraram-se junto ao edifício do Senado.
Desde o início do debate da legalização do aborto na Argentina, vários grupos manifestaram a sua oposição a esta prática e advertiram a respeito dos seus perigos. Em 20 de maio, 3 milhões de pessoas marcharam em Buenos Aires e em outras cidades argentinas em defesa da vida e contra o aborto.
Com proclamações em favor do aborto, insultos contra a Igreja e rasgando cartazes que diziam “sim à vida”, um grupo de feministas radicais atacou a Catedral de Santa Rosa, em La Pampa (Argentina), durante a celebração da Missa e percorrendo várias ruas da cidade causaram danos em edifícios públicos e privados.
Recentemente, numa coluna publicada no jornal ‘La Nación’, milhares de médicos denunciaram os argumentos falaciosos das pessoas que promovem o aborto, elucidando que “O aborto não liberta a mulher de ser mãe, torna-a mãe de um filho morto”, advertiam os especialistas.
Há mesmo quem defenda que o apoio do governo ao aborto está relacionado com as negociações que tem com o Fundo Monetário Internacional para conseguir ajuda financeira, pois “não é inocente que este ano o aborto esteja incluído nas negociações para haver benefícios dos fundos de apoios do FMI, que promove o aborto em todo o mundo”.
Em consequência e coerentes com a sua politica de extermínio, também a Amnistia Internacional saiu em defesa do aborto livre e afirmou que os senadores argentinos desperdiçaram uma "oportunidade histórica" e que esta decisão "perpetua o ciclo de violência que se exerce contra as mulheres".
Um mundo minado pela força do dinheiro, onde nada é inocente. Leu bem caro amigo leitor, infelizmente Amnistia Internacional e FMI hoje são sinónimo de aborto livre e de outras atrocidades impensáveis para o pacato cidadão do mundo. Terrenos envenenados, terras minadas, que se servem de mulheres pseudo-radicais, muito livres e disponíveis, para imporem as suas políticas económicas e os seus poderes concertados, quer na europa, quer na américa do sul.
Toda a atenção é pouca, por isso pare, escute e pense, não se deixe enganar nem seduzir.
Feliciano do Rosário
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