Foto: Agência ECCLESIA/LFS |
Celebração de despedida reuniu colaboradores das várias paróquias
Beja, 14 nov 2016 (Ecclesia) – O bispo emérito de Beja, D. António
Vitalino, teve uma despedida “calorosa”, este domingo, naquela cidade do
Alentejo, com a presença de colaboradores das várias paróquias daquele
território.
Na festa, que coincidiu com o encerramento da porta jubilar da
misericórdia, D. António Vitalino confessou-se emocionado à Agência
ECCLESIA com o “carinho dispensado” e, “embora vá residir para a
comunidade carmelita, em Fátima” deixou uma certeza: “Sempre que
precisarem de mim, estarei disponível”.
Durante a sessão, pincelada com testemunhos e obras musicais, o povo
alentejano agradeceu o trabalho realizado pelo antecessor de D. João
Marcos.
Para o vigário-geral da Diocese de Beja, padre António Domingos
Pereira, o bispo emérito de Beja foi, essencialmente, “um organizador”
e, atualmente, “a diocese pode construir coisas muito interessantes”.
A preocupação “grande com aqueles que estão mais distantes” é outra
característica apontada pelo vigário geral, sem esquecer os “mais
desfavorecidos e pobres no conhecimento das coisas de Deus”.
A “persistência” do bispo emérito de Beja é outra faceta divulgada pelo
padre António Domingos Pereira, que é vigário-geral desta diocese desde
o ano 2000.
O sacerdote falou de um “pastor simples”, que se sentia bem “no meio do povo”, algo que cativou “muita gente”.
Uma “presença amiga, discreta e simples” é a imagem que D. António Vitalino deixa na Diocese de Beja, frisou o vigário-geral.
D. João Marcos sucedeu no último dia 3 de novembro a D. António
Vitalino como bispo da Diocese de Beja, após o Papa ter aceitado a
renúncia deste último, que completou 75 anos de idade.
O novo bispo de Beja tinha sido nomeado por Francisco como coadjutor da
diocese alentejana a 10 de outubro de 2014, com direito de sucessão.
LFS/OC
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