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sábado, 3 de maio de 2014

Terra Santa: símbolos cristãos são atacados um mês antes da visita papal

Os bispos do patriarcado condenam actos cometidos em 27 de Abril em vários pontos do país


Cidade do Vaticano, 02 de Maio de 2014 (Zenit.org) Rocio Lancho García


A Assembleia de Ordinários Católicos da Terra Santa publicou uma carta aberta lamentando as três agressões cometidas contra lugares e símbolos cristãos no último domingo, 27 de Abril, precisamente o dia da canonização de João XXIII e João Paulo II: "um dia muito significativo para a Igreja universal e local", faltando apenas um mês "para a visita do papa Francisco à Terra Santa".

O comunicado diz que "junto com a Assembleia de Ordinários, os cristãos da Galileia se sentem profundamente preocupados com estes graves actos e pedem que as autoridades civis e policiais reajam com força para prender os responsáveis e restaurar o respeito religioso mútuo".

No Santuário de Tabgha, dos padres beneditinos, às margens do lago de Tiberíades, um grupo de jovens de 13 a 15 anos, vestidos como judeus ortodoxos, jogou pedras contra a grande cruz situada junto ao altar. Um peregrino da Lituânia perguntou a eles o motivo do ato. Os jovens então correram para o local onde ficava a grande cruz de pedra, a derrubaram e a lançaram ao lago.

Depois, invadiram o convento das irmãs beneditinas, onde arrancaram a cruz do altar, viraram bancos e cadeiras e gravaram a estrela de Davi em vários lugares. Antes de fugir, jogaram pedras contra uma mulher que vive no convento, cuspiram nela e a insultaram.

O vigário patriarcal latino para Israel, Boulos Marcuzzo, recebeu uma carta de um extremista que dizia que todos os cristãos devem sair de Israel porque são “idólatras”. A carta avisa que haverá graves consequências se os cristãos não obedecerem. O homem que assinou e entregou a carta é um rabino da região, que foi preso mais tarde pela polícia.

Fiéis ortodoxos reunidos na igreja ortodoxa de Al Bassah também foram insultados e agredidos durante uma cerimónia de baptismo.

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