Os bispos do patriarcado condenam actos cometidos em 27 de Abril em vários pontos do país
Cidade do Vaticano, 02 de Maio de 2014 (Zenit.org) Rocio Lancho García
A Assembleia de Ordinários Católicos da Terra Santa publicou
uma carta aberta lamentando as três agressões cometidas contra lugares e
símbolos cristãos no último domingo, 27 de Abril, precisamente o dia da
canonização de João XXIII e João Paulo II: "um dia muito significativo
para a Igreja universal e local", faltando apenas um mês "para a visita
do papa Francisco à Terra Santa".
O comunicado diz que "junto com a Assembleia de Ordinários, os
cristãos da Galileia se sentem profundamente preocupados com estes
graves actos e pedem que as autoridades civis e policiais reajam com
força para prender os responsáveis e restaurar o respeito religioso
mútuo".
No Santuário de Tabgha, dos padres beneditinos, às margens do lago de
Tiberíades, um grupo de jovens de 13 a 15 anos, vestidos como judeus
ortodoxos, jogou pedras contra a grande cruz situada junto ao altar. Um
peregrino da Lituânia perguntou a eles o motivo do ato. Os jovens então
correram para o local onde ficava a grande cruz de pedra, a derrubaram e
a lançaram ao lago.
Depois, invadiram o convento das irmãs beneditinas, onde arrancaram a
cruz do altar, viraram bancos e cadeiras e gravaram a estrela de Davi
em vários lugares. Antes de fugir, jogaram pedras contra uma mulher que
vive no convento, cuspiram nela e a insultaram.
O vigário patriarcal latino para Israel, Boulos Marcuzzo, recebeu uma
carta de um extremista que dizia que todos os cristãos devem sair de
Israel porque são “idólatras”. A carta avisa que haverá graves
consequências se os cristãos não obedecerem. O homem que assinou e
entregou a carta é um rabino da região, que foi preso mais tarde pela
polícia.
Fiéis ortodoxos reunidos na igreja ortodoxa de Al Bassah também foram insultados e agredidos durante uma cerimónia de baptismo.
(02 de Maio de 2014) © Innovative Media Inc.
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